À "NOSSA" SAÚDE !

Neste título, a síntese do Editorial do Boletim
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
deste mês de Abril (de "bençãos" mil).

Três outros destaques:


1. CIDadania
2. JOVENS DO AMANHÃ (JDA)
3. "DESENFERRUJAR" DUME
Em nome da Liberdade, da Democracia e da Saúde.

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MENSAGEM DO (UNI)VERSO!

Lido após o Dia Internacional da Mulher (08 de Março). Poderia guardá-lo para o Dia da Mãe (3 de Maio), mas ele disse-me:

- O Dia que se chama Hoje (por coincidência é o Dia do Pai, 19 de Março) é o dia por excelência.

Será este o dia que dá sentido a todos os restantes?

Eis a razão porque Hoje mesmo partilho o que desfrutei reflectindo com Daniel Goleman (autor da Inteligência Emocional), no seu actual livro INTELIGÊNCIA SOCIAL, A Nova Ciência da Relações Humanas. Da sua página 316, transcrevo o seguinte:

"Quando a mãe amamenta, a ocitocina (a molécula do amor materno) inunda-lhe o corpo, causando uma grande variedade de efeitos. Além de induzir o fluir do leite, dilata os vasos sanguíneos subcutâneos à volta da glândula mamária, aquecendo o bébé. A pressão arterial da mãe desce e ela sente-se mais relaxada. Juntamente com uma sensação de paz, sente-se mais extrovertida, quer interagir com as pessoas - quanto mais ocitocina segrega, mais sociável se torna".

Um hino à Ciência? À Mãe e ao Bébé? Ao Criador destas maravilhas? Ao Todo em Tudo e em Todos?

(PRE)CONCEITOS, EU?

Recentemente, numa manhã, encontramo-nos na capital do Baixo Minho. Na rua, numa conversa de alguns minutos, o tema das caminhadas desafiou-nos para uma possível parceria com outro grupo.

- Eu já lhe falei de ti. Mas ela diz que é católica, apostólica, romana.
- Eu tanbém sou católico, apostólico...

Não completei a frase. E porque não o fiz? Simplesmente porque o Sol me sussurrou três lições muito simples:

1 - Nasço para todos, sem excepções;

2 - Os conceitos são frutos das relações;

3 - Mesmo quando não sou plenamente visível estou infalivelmente presente;

Percebi, sorri e, encantado, disponibilizei-me tendo em conta o Bem Comum, o Bom Senso e o Consenso.
Talvez um dia complete a frase reticente.

E, já agora, que tal este desafio: substituir as reticências pelo que falta no texto; obviamente tendo em conta este contexto.

UM NOVO AMANHECER...

Quem não tem "tempestades" na sua vida?
Ele escreveu recentemente sobre um momento desses que nos são familiares a todos. O azul do seu mundo interior tornou-se negro, os relâmpagos acordaram medos, a segurança fragilizou-se, o humor cor de rosa vestiu-se de cinza...

Nesse tempo recente, breve mas que pareceu interminável, palavras do Mestre dos mestres, parafraseadas, balizaram-lhe os limites entre o caminho e o precipício:

"O que gostas que te faça, faz-lhe tu"...
"Apenas o que é interior tem valor"...

Deepak Chopra, indiano radicado nos EUA, médico e filósofo de reputação, também deu uma ajuda com as palavras:

"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar a nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente." (Internet)

Um sono mais tranquilo e, no dia seguinte, despertou com uma canção nos lábios:

Chega um novo amanhecer
E a luz do Sol
Desperta o vale e o mar
Com suas flores e coral.

Outras nuvens voam já,
Novo dia é
As aves cantando estão
O Amor de Deus chegou
Neste novo amanhecer.

Canção antiga, esquecida na memória do tempo, como voltaste? Quem te trouxe?

Não sabe quem nem como, mas uma certeza tem: Depois da "tempestade veio a bonança" e um novo amanhecer devolveu-lhe o canto, o sorriso, o perdão, o encanto...

Completou o título com o "neologismo" que, para ele, representa o "Everest" dos seus valores: D(EU)S.

Quando a MORTE nos sussurra a VIDA...

Em casa, um olhar para o aquário, e confirma-se: o tal néon jaz sem vida.

Na cidade, um telefonema: o nosso Amigo, tivera um ataque de coração, fulminante!

Através dos diferentes meios de comunicação... quantas outras histórias... quantas outras memórias...!

É verdade, estas realidades não se constatam apenas. Elas activam os nossos sensores adormecidos. Acordamos e percebemos que não somos indiferentes às perdas, desde as mais pequeninas às maiores, desde as mais afastadas às mais próximas, desde as mais odiadas ou temidas às mais queridas. O fenómeno das associações de ideias explode, as ligações acontecem. o Presente da Vida na beleza de um néon ou na complexidade da vida humana de um Amigo, altera-se produzindo efeitos especiais em diferentes áreas da nossa existência: pensamento, emoções, valores, opções, atitudes, relações...

- A vida continua numa outra dimensão;
- Voltou para Deus que o deu;
- Adormeceu no Senhor;

Palavras semeadas no solo do silêncio e da dor, que, qual Inverno, despido, frio e silencioso, parece comprometer a beleza de qualquer flor.

Através do nosso Amigo acima referido, o Criador dos Céus e da Terra, do Mar e de tudo que neles há, presenteou a Humanidade com quase duas mãos cheias de filhos/as... A rede de relações em permanente construção é imparável e imprevisível... Os amigos que com ele privaram, sobretudo nestes tempos últimos, tal como os familiares e outros amigos, igualmente percebem que a Vida continua, e que a maior e melhor honra que se presta a quem, fisicamente já não se encontra connosco, é completar, nas páginas da nossa existência pessoal e colectiva, o pensamento iniciado no título desta reflexão:

... então a Primavera continuará a garantir o tr(i)unfo da Vida!

GNR / PSP, INFRACTOR EU?

Aconteceu hoje de manhã, pelas oito horas, quando, eu e a minha pastora alemã (a Life), faziamos a nossa diária caminhada matinal.

Junto à variante, num acesso à mesma, vi algo que mexeu comigo: um radar móvel e, a uns metros acima, um carro branco descaracterizado. Um pouco como quando um cão vê um gato, tanbém eu fui assaltado por um "tiroteio" de sentimentos e pensamentos que ao longo da caminhada procurei, de forma consciente e responsável, passá-los pelo filtro da razão.

Quando regressei a casa, partilhei com a minha mulher o acontecimento. A sua reacção foi igualmente explosiva: À palavra expontânea que tem nove letras, que apenas pede um suave "pi", seguiu-se:
- ...! Caça à multa! Porque não o aviso "Atenção radar!"?

Da minha reflexão a solo e, posteriormente a dois, sintetizo, agora, em jeito de auto-diálogo o seguinte:

- Quem é esse "EU" do nosso título?
- Será certamente todo o cidadão consciente e responsável que, ora no papel de GNR/PSP ou de INFRACTOR, reconhece que há ajustamentos a fazer (não só nesta relação mas também noutras subjacentes) para que não joguemos ao "cão e gato" mas inter-activemos como parceiros, na problemática da sinistralidade rodoviária.
- Que tal tal uma olhadela aos números abaixo, disponíveis na Internet:

"O asfalto é a peste negra do século XXI. Uma epidemia que ceifa perto de 1,22 milhões de pessoas por ano. E reduz a esperança média de vida das populações em 30 anos. Em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde, a sinistralidade rodoviária será a 3.ª causa de morte, ultrapassando flagelos como a guerra e a SIDA". (Jorge Flores, AUTO MOTOR, 2003).

"Apesar da evolução que se tem verificado, a Sinistralidade Rodoviária continua a ser, em Portugal, um dos mais importantes problemas de segurança interna. Importa pois que todos tenhamos consciência do muito trabalho que importa fazer e da relevância política que esta matéria terá, cada vez mais, no futuro próximo".(texto da Conferência de Imprensa da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária, de 2008/01/02, no seu ponto 12).

"Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram no ano passado menos 82 mortos e 529 feridos graves do que em 2007, revelam dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), segundo OJE/Lusa, 2009/03/01.

Após esta curta reflexão, a pergunta do nosso título parece sugerir leituras ou análises mais a montante do facto inicialmente retratado. À questão "Radar escondido ou GNR/PSP à Vista?" ouso uma resposta: EDUCAÇÃO NA CIDADANIA (e não para a Cidadania, não é assim José Pacheco?) que é muito mais que direitos e deveres... Esta é, neste contexto, o meu muito, muito humilde contriburo-resposta ao infractor que posso ser EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES.

Nota: Sobre CIDadania (uma leitura divergente, cuja dica fora sugerida por um amigo) talvez em Abril próximo, partilhe uma reflexão, que já está em curso, no Boletim Dume - Terra Nossa de Cada Dia. Informo ou recordo que este Boletim é colocado, mensalmente, na barra direita deste blog.