- RELAÇÕES (intra e interpessoais)
- SOLIDARIEDADE, em DUME?
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sábado, 30 de maio de 2009
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
No Boletim de Junho, dois títulos em destaque:
Etiquetas:
Dume,
relações,
solidariedade
terça-feira, 26 de maio de 2009
FOTOGRAFAR
Matar?! Porque não fotografar?
Aconteceu recentemente. Estavamos os três. O foco da minha atenção estava no Soliño e na sua filhota, a Lara. Quatro anitos a abrigar o pai, enquanto este, fotografava um cogumelo. Diliciando-me com esta imagem educativa, formativa e animada, ouvi um testemunho que fiz questão de o disponibilizar neste espaço de reflexão e partilha. Para tal, pedi-lhe que me enviasse uma mensagem via mail. Esta chegou no dia 18. Respondi de imediato:
"Obrigago pela sua mensagem. Logo que possa, irei integrá-la no meu blog".
No dia 20, recebi uma nova mensagem em jeito reclamação amiga:
"faltou a sua apreciação, normalmente qdo. ofereço aprecio uma observação".
O dia seguinte, disponibilizou-se para me ajudar na resposta:
"gostei muito daquele 'sabor' expontâneo, quando com a Lara, junto ao canavial do Lago, você fotografava um Amanita rubescens. As palavras do seu pai não ficaram à porta do meu ser, mas entraram na sala de visitas da minha sensibilidade, e... ficaram. Eu havia-lhe feito um pedido. A sua resposta foi rápida, chegou com o seu mail. De uma maneira muito pessoal, muito sua. Gostei muito. Obrigado. Logo que possa irei partilhar, no meu blog ou/e no meu boletim, esta simples mas intensa experiência. Espero fazê-lo com a simplicidade e a grandeza com que este pedacinho perfumado e saboroso da sua memória familiar o merece. Obrigado uma vez mais".
Ouçamos e sintamos, o Soliño:
NOSTALGIA PEDAGÓGICA
Quando na idade da parvalheira,
A meu pai pedi uma "chumbeira",
Para aos passarinhos apontar;
Eis que me respondeu...
Porque não uma máquina de fotografar
P'ra mais tarde os olhos deliciar,
Tudo o que o HOMEM já rompeu!...
E assim fui descobrindo...
Na magia d'uma lente,
Toda a diferença latente
Entre o vêr e observar.
Aconteceu recentemente. Estavamos os três. O foco da minha atenção estava no Soliño e na sua filhota, a Lara. Quatro anitos a abrigar o pai, enquanto este, fotografava um cogumelo. Diliciando-me com esta imagem educativa, formativa e animada, ouvi um testemunho que fiz questão de o disponibilizar neste espaço de reflexão e partilha. Para tal, pedi-lhe que me enviasse uma mensagem via mail. Esta chegou no dia 18. Respondi de imediato:
"Obrigago pela sua mensagem. Logo que possa, irei integrá-la no meu blog".
No dia 20, recebi uma nova mensagem em jeito reclamação amiga:
"faltou a sua apreciação, normalmente qdo. ofereço aprecio uma observação".
O dia seguinte, disponibilizou-se para me ajudar na resposta:
"gostei muito daquele 'sabor' expontâneo, quando com a Lara, junto ao canavial do Lago, você fotografava um Amanita rubescens. As palavras do seu pai não ficaram à porta do meu ser, mas entraram na sala de visitas da minha sensibilidade, e... ficaram. Eu havia-lhe feito um pedido. A sua resposta foi rápida, chegou com o seu mail. De uma maneira muito pessoal, muito sua. Gostei muito. Obrigado. Logo que possa irei partilhar, no meu blog ou/e no meu boletim, esta simples mas intensa experiência. Espero fazê-lo com a simplicidade e a grandeza com que este pedacinho perfumado e saboroso da sua memória familiar o merece. Obrigado uma vez mais".
Ouçamos e sintamos, o Soliño:
NOSTALGIA PEDAGÓGICA
Quando na idade da parvalheira,
A meu pai pedi uma "chumbeira",
Para aos passarinhos apontar;
Eis que me respondeu...
Porque não uma máquina de fotografar
P'ra mais tarde os olhos deliciar,
Tudo o que o HOMEM já rompeu!...
E assim fui descobrindo...
Na magia d'uma lente,
Toda a diferença latente
Entre o vêr e observar.
Etiquetas:
educação,
fotografar,
Testemunho
domingo, 10 de maio de 2009
Semana Académica, em Braga
Semana Académica bracarense, sê "mana"!
Eis, a seguir, o meu muito humilde contributo para que tal aconteça.
Penso numa das figuras da nossa cultura nacional - Helena Vaz da Silva - jornalista, animadora cultural e escritora. Acreditando, como ela, na força das palavras e das ideias, na perspectiva de uma democracia participativa, inicio esta reflexão e partilha, não "semeando pedras", citando Helena, como "Pedras do Polegarzinho – do conto da nossa infância – que se deitam para ajudar a reconhecer o caminho; pedras como a que se lança quando se começa a fazer uma casa; pedras brancas e de cor para dar brilho ao nosso dia a dia ou para lhe acentuar os contornos” (Incitações para o Novo Milénio) mas "atirando pedras para o charco" de uma sociedade que, anestesiada por pseudovalores, no "barulhão da noite", viola os direitos de uma freguesia que é a nossa: Dume.
Sim, refiro-me ao "cartaz turístico" da Semana Académica, no Estádio Municipal, esta noite apenas iniciado! Tenho meios e saberes, para me proteger dos "decibeis do exagero" mas penso nos meus "irmãos dumienses/bracarenses". Sobretudo as pessoas mais afectadas...
- Tonto, ingénuo, para quê perder tempo e energia, "gritando" de madrugada, como em oração, pelo Bem Comum, pelo Bom Senso e pelo Consenso?
- Quem és tu, ó Zé Ninguém? Que podes tu contra os "senhores" sentados no trono dos diferentes poderes?
- Relaxa e navega a favor da "corrente"!
Sim, sou "louco remanascente", que rema à nascente ou seja contra a corrente, que se questiona, como Helena, perante uma cultura “de portas e coração trancado, assestado para o êxito, a imagem, o agradável, o curto prazo”.
Sim sou louco, tonto e ingénuo, mas não sou o único nesta "encantadora loucura". Por isso, em nome dos mais sagrados direitos e deveres esculpidos na rocha da História, e particularmente em Abril (este, recentemente recordado), junto a minha "voz" à de outros dumieneses/bracarenses que neste pedacinho nacional, repito, em nome do Bem Comum, do Bom Senso, e do Consenso, pedem, a quem de direito, somente um "ajustamento" nos excessos.
Nota: Texto enviado, nesta data, às entidades competentes.
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direitos e deveres,
semana académica em braga
terça-feira, 5 de maio de 2009
AMIGO
O azul do céu harmonizava com o verde luminoso da floresta.
Ao som de uma música relaxante, pensava nas palavras de uma canção que coloca a pergunta:
ONDE ESTÃO NOSSOS VELHOS AMIGOS?
Ele, olhou-me e, sorrindo, disse-me:
- Posso fazer-te duas perguntas?
- E se eu disser que não?
Respondeu-me apenas intensificando o seu sorriso.
- Claro que podes - respondi.
- Eis a primeira: segundo os outros, o que é um Amigo? A segunda já imaginas a quem a dirijo...
- O que é para mim um Amigo?
Juntou ao sorriso os dois polegares apontando o céu.
Pesquisei.
Aqui estão alguns resultados:
Para mim...
(Im)possível!?!?
Após um silêncio introspectivo, Ele continuou:
- Como não há duas sem três, aqui vai a terceira: Que tipo de amigo és tu? amigo? Amigo? AMIGO?
- Penso que, no Caminho, ainda estou como candidato a amigo...
Quem é este Eu, Tu, Ele, deste solilóquio ou "sódelouco"?
No écran da minha mente, vi o tio Zé Maria, o Leonel e a Manuela, o Custódio, e muitos outros de A a Z... e, por último, vi o primeiro: o Mestre dos Mestres.
Ao som de uma música relaxante, pensava nas palavras de uma canção que coloca a pergunta:
ONDE ESTÃO NOSSOS VELHOS AMIGOS?
Ele, olhou-me e, sorrindo, disse-me:
- Posso fazer-te duas perguntas?
- E se eu disser que não?
Respondeu-me apenas intensificando o seu sorriso.
- Claro que podes - respondi.
- Eis a primeira: segundo os outros, o que é um Amigo? A segunda já imaginas a quem a dirijo...
- O que é para mim um Amigo?
Juntou ao sorriso os dois polegares apontando o céu.
Pesquisei.
Aqui estão alguns resultados:
- Amigo de todos, amigo de ninguém (provérbio);
- Um verdadeiro amigo é o maior de todos os bens e igualmente, de todos, aquele que menos nos preocupamos em adquirir (La Rochefoucauld,François);
- O inimigo é mais útil que o amigo (Saint-Exupéry, Antoine);
- A metade de um amigo é a metade de um traidor (Hugo , Victor);
- Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram;
- Amigo verdadeiro é alguém que crê em ti ainda que tu deixes de crer em ti mesmo.
- É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo;
- Amigos de verdade não se separam apenas seguem caminhos diferentes (Bárbara);
- Conhecidos? são uma multidão. Amigos? contam-se por uma mão. (um sujeito alcoolizado).
- Creio,que menos de 1% das pessoas têm amigos com vínculos profundos (Cury, Augusto).
Para mim...
- Quem propõe e não impõe: amigo.
- Aquele que dá a sua vida pelo outro: Amigo.
- A pessoa que dá a sua vida também pelo inimigo: AMIGO.
(Im)possível!?!?
Após um silêncio introspectivo, Ele continuou:
- Como não há duas sem três, aqui vai a terceira: Que tipo de amigo és tu? amigo? Amigo? AMIGO?
- Penso que, no Caminho, ainda estou como candidato a amigo...
Quem é este Eu, Tu, Ele, deste solilóquio ou "sódelouco"?
No écran da minha mente, vi o tio Zé Maria, o Leonel e a Manuela, o Custódio, e muitos outros de A a Z... e, por último, vi o primeiro: o Mestre dos Mestres.
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amigo
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