Aconteceu ontem, pelas 23 horas. A esposa, que fazia ponto cruz, na sala, disse para o marido, que chegava da rua:
- Obrigada!
- É uma prenda de "casamento" - respondeu ele.
Antes do marido sair para fazer um trabalho em prol do ambiente e da comunidade, a esposa, não apenas porque era o Dia Mundial do Vizinho, desceu e estivera à mesa com os vizinhos do R/C Dto, que jantavam. Entretanto o marido, na cozinha, "ouviu" uma voz silenciosa: "Que tal neste dia (também de 41 anos de casados, mais 7 de namoro) ofereceres um mimo amoroso à tua mulher?" Sorrindo pôs mãos à obra.
A esposa regressou, mas já o marido havia saído. Quando ela se preparava para levantar a mesa e lavar a loiça o que é que aconteceu? Foi "abraçada e beijada" por aquele gesto de amor e carinho que tinha a assinatura do seu chéri: como, por milagre, estava tudo, impecavelmente, arrumado!
É a ternura, não dos quarenta, mas dos sessenta!
Brincando, à sua maneira, ele conclui:
- O amor é como as uvas passas: mais doces à medida que vão surgindo as "rugas".
E, em jeito de cereja no cimo deste "bolo" da partilha, o texto de um poeta de Deus:
"Na velhice, eles ainda produzem frutos; são sempre fortes e cheios de vida" (Salmos 92:14).
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