Li-o pela primeira vez no trailer sobre a longa metragem "Parto", filmada em Arcos de Valdevez. Para que António Correia não me "cobre" direitos de autor, acrescento as reticências.
Parto, neste post, não tem o significado dado pelo realizador independente: Parto, de partir ou morrer e Parto de parir. Aqui, neste relatório, Parto... porque inicio uma nova experiência de reflexão e partilha: a de um relatório semanal dos momentos que me/nos mais tocaram ao longo da semana.
Sem mais demora, eis os títulos...
* Conímbriga;
* Um amigo e um primo;
* Aventuras na água;
* Regresso ao trabalho;
* Reflexões loucas?
... e, agora, o desenvolvimento:
* Conímbriga.
Foi este o nome do passeio da FNA, de Dume, que teve lugar no Domingo 29/08. Quarenta pessoas, a maior parte bem maduras, foram protagonistas de um Domingo bem animado, em Penela, Conímbriga, Luso e Curia.
Penela. Um "convívio em Castelo", que com ares de século XIV ou XV, recebeu os dumienses, de portas abertas, sem qualquer traição e sem cobrar um tostão.
Para que conste, fica uma foto e a quadra da poetisa popular do grupo.
Num passeio escutista
ao Castelo de Penela
lá se compraram os "corninhos"
feitos de mel, limão e canela.
Nota: Dª Lurdes Palrinhas, prometido é devido, por isso brevemente receberá a tal foto, com esta quadra, para recordar aquele momento.
Conímbriga.
Apesar de ser uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal, a estação arqueológica mais bem estudada no país, classificada como Monumento Nacional, não foi a primeira a receber a primeira atenção deste grande grupo.
A prioridade foi para Dom Estômago que se satisfez à sombra de umas oliveiras que não teve a qualidade dos bancos e das mesas de madeira (à volta do parque de merendas, a erva seca, era um bom pasto para as chamas de um fogo qualquer).
Lutou a sesta com a Arqueologia. Com aquele calor, até as ruinas se recusavam a falar. Mas há sempre alguém que, até com as pedras, vai conversando:
- Onde estão os pés que pisaram estes mosaicos?
- As vozes que se ouviram no Forum, podem ainda ser escutadas algures?
- Os beijos, os abraços... amor, glória, poder... petrificados!
Luso
Matou a sede que do calor nascia e deu vida a uma "guerra de água", iniciada por dois "pardelhos". Foi um regresso às brincadeiras de infância (afinal todos temos uma criança dentro de nós), um espectáculo para o qual ninguém pagou bilhete...
Curia
Depois de lanchados, a música, viola e vozes, alegraram os frondosos plátanos e pessoas. Imagine-se, os artistas populares, não apenas atrairam jovens para a dança e cantares, mas também alguém com visão de negócio: provou-se vinho, mas também se comprou!
A foto de família:
* Um amigo e um primo.
Espera-se que um dia, deles se possa dizer " não estão aqui, porque já ressuscitaram".
O amigo (73 anos), cancro fatal, cerimónia fúnebre (Braga) na 2ª feira e o primo (60 anos), falecido nos USA, um AVC, em 01/11/2009, mas as cinzas depositadas na campa do pai, em Dume, ontem, Sábado.
* Aventuras na água.
Sem meter água ou seja sem qualquer problema, apesar do perigo que representa pescar/navegarde de barco, nas abundantes águas do Cávado, avós, pais, netos, filhos..., com risco controlado (coletes), desfrutaram na terça e na sexta, à tarde e fim da tarde, respectivamente.
* Regresso ao trabalho.
Féria, boas mas com sabor a pouco.
Baterias carregadas para trabalho acumulado: logo no primeiro dia, que sem pagamento de horas extraordinárias (patrão!), num caso delicado de um cliente (sócios, esposas, advogado e TOC), se alongou até cerca das 20h30.
* Reflexões loucas.
O contacto com a natureza e a gente das montanhas, oferece-se para continuar a carregar baterias nos dias de descanso semanal. Aconteceu ontem, em terras do Alto Minho, mais concretamente no concelho de Arcos de Valdevez... Concretizar uma loucura? Fica para um próximo post, o texto...
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