Fonte de muitas e gratas recordações e reflexões, que, na quadra do advento, em diversos lugares e de diferentes maneiras, celebram essa História das histórias.
Em Dume, minha terra natal, o CNE (Corpo Nacional de Escutas), no Casarão, mais uma vez ofereceu ao público o seu presépio movimentado.
A freguesia bracarense de Priscos, atrai e impressiona multidões, com a reedição inovadada (o Tabernáculo) do seu presépio vivo, considerado o melhor presépio da Europa.
Com minha esposa, netas e neto, fomos visitar os dois: o simples de Dume, e o cartaz turístico vivo, de Priscos. Gostamos muito: nós e as crianças. Eu, porém, fiquei a pensar numa "loucura"...
Sim no presépio vivo da Humanidade, cheio de paradoxos, ou então, mais íntimo, no coração de cada ser humano, onde o espírito do "Presépio dos presépios", nos mais diversos lugares e contextos, quotidianamente, e, numa rede de complexas relações, tece sentimentos, pensamentos e comportamentos.
O Presépio tradicional tem uma outra face: o Cantar dos Reis. Sim cantou-se, por toda a parte, como manda a tradição, as reisadas. Eu também participei. A mais recente foi no auditório da Junta de Freguesia de Dume, onde cantaram o Grupo de Reis da ACRD (Associação Cultural e Recreativa de Dume) e o Rancho Folclórico de Celeirós, "Semear Alegria". Simultaneamente, na mesma freguesia, Dume, o CNE cantava e interagia com a população presente...
- Tradição a pedir Inovação - sugeriu a razão e o coração.
Hoje, dois dumienses, falaram-me neste sentido. Um (JG), contou-me o que fizerem: chamaram o público para participar tocando e cantando; o outro (AT), referiu uma ideia interessante, mas que necessita de ser testada: uma noite (só?) com a prata da casa, cantando músicas de tempos idos, contando histórias, cruzando testemunhos, vontades e desafios.
- Experimentar é preciso - dizem o Bem Comum, o Bom Senso e o Consenso.
A seguir, algumas fotos:
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