sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Caça ao tesouro

Sobre a relação mágica avós-netos, uma autora de 12 anos escreveu o seguinte texto:

Nos encontros de «Avós e Netos», o meu avô costuma organizar uma caça ao tesouro.
Lembro-me da última vez, não vai há muito tempo, pois foi muito divertido. Depois do lanche, eu, a minha irmã e o meu primo saímos, com o meu avô, para o campo. Numa pequena mochila, levámos o material necessário: um walkie-talkie, um GPS, uma folha e um lápis para escrevermos as respostas e apontarmos a pontuação que íamos obtendo.
Chegou o momento de nos separarmos: o avô para um lado e nós para outro. Os três, sempre, juntos para nunca nos perdermos e podermos pensar melhor sobre as perguntas que iam aparecendo.
A pista, num bosquesito, perto de minha casa, esperava-nos. A caminho ríamos e saltávamos com alegria, ansiosos por começar.
O tema era os cogumelos. Muitas vezes ouvíamos o avô a falar sobre cogumelos e já tinhamos feito saídas, para os observar, por isso estávamos dentro do assunto. Chegou o momento de pôr à prova os nossos conhecimentos!
Tínhamos que procurar com muita atenção nos muros, nas árvores, na vegetação rasteira ou até o meio das pedras, pois qualquer local servia para guardar as perguntas deixadas ficar pelo avô.
Sem o vermos, ele perseguia-nos, cuidadosamente, e admirava o nosso entusiasmo.
- Encontrei! Está aqui uma, dentro deste cano! – gritou o David dando pulos de felicidade.
Rapidamente nos aproximamos para respondermos à primeira questão.
- Eu sei, eu sei qual a resposta! – disse eu muito apressada.
A chefe do grupo que, desta vez, era a minha irmã Xana, tomava nota da resposta.
Procurando, procurando, dando voltas e mais voltas, por entre a natureza fomos obtendo as perguntas que faziam parte do jogo. Finalmente chegavamos ao fim com as doze respostas. Estariam todas certas? Era agora a nossa dúvida.
O avô esperava, por nós, sentado num muro coberto de musgo que havia ali perto. Os seus olhos brilhavam e um sorriso reluzente apareceu porque viu os seus netos a chegar.
Em casa dos avós tivemos uma pequena reunião para sabermos as soluções.
Mas afinal, onde estava o tesouro? Era a décima terceira pergunta que ainda faltava e nos levaria até ao tesouro. Mas o que seria desta vez? Lá estavam eles, dentro de um balde, perto do tanque de lavar a roupa, os famosos pins, criados pelo nosso avó. Um para cada, desta vez, com fotos de cogumelos!


O Tempo tornará este testemunho ainda mais "precioso"!!!

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