Capítulo 1 – D(EU)S
- Oh, não, este tema já é velho!
- Deus morreu!
- Pelo contrário é a maior necessidade do Ser Humano.
- ?
Razin e Corin, duas almas gémeas inseparáveis, consideram estas reacções possíveis perante a palavra que orienta este capítulo.
- Das quatro, qual seria a tua?, pergunta a intelectual Razin.
Antes de conhecermos a resposta, leitor/a, com quem caminhamos ao longo desta aventura, qual é a sua opção? A 1ª? A 2ª? … Nenhuma? Outra não considerada? Se for este o caso, quer partilhá-la connosco?
Continuando, escutemos a resposta do próprio Razin:
- A quarta: ?
- Achas que responder com um ponto de interrogação é uma resposta?, pergunta Corin.
- O tema geral desta caminhada ou encontros de procura e de partilha, qual é?
- PESSOA, “uma grande pergunta em busca de uma grande resposta” (1)
Ouviu-se uma voz vinda de algures:
- Faz pensar em Cury .
Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
Pessoa, Pergunta, Resposta (PPR). Podemos entrar no diálogo e questionar Razin e Corin. Eis a minha primeira pergunta:
- PPR e D(EU)S, que relação?
Foi Corin que me fixou nos olhos, mas o “agricultor” é Razin.
- D(EU)S será a “semente” e PPR, o “solo e o processo”.
Resposta densa, considero eu, mentalmente. Teremos que a abrir. Razin continua:
- Pessoa faz pensar…
Silêncio breve.
- No Ser Humano, respondi eu, o narrador.
Razin olha-me, acena a cabeça e considera o meu contributo.
- Pessoa é como uma lagoa profunda que o rio da Vida, no seu percurso, ora individualiza ora generaliza…, acrescenta Corin.
- Sim também é poesia, admite Razin. E mais?
Um leitor pede a palavra:
- Posso?
- Concerteza.
- Eu sou uma pessoa, tu és uma pessoa, ele/a é uma pessoa, nós somos pessoas, vós sois pessoas, eles/as são pessoas. Toda a gente é pessoa.
Todos sorrimos com este contributo simples, inclusivista.
- Obrigado pela sua participação, disse Razin.
Corin coloca um pequeno objecto anti-stress sobre a mesa e pergunta:
- Este palhaço é uma pessoa?
- Não, responde um coro.
- Isso é uma coisa, um objecto, acrescenta alguém.
Objecto, ser objectivo… preciso, não influenciável. Uma pessoa é um sujeito e como tal é de uma grande complexidade. Estas são as suas cogitações, estimado/a leitor/a?
Esbugalho meu olhar quando, num écran, alguém com muita cor e alegria, um palhaço, faz a sua intervenção:
- Pessoa é alguém cujo pé soa. E ouviu-se um bater do pé no chão.
Sorrisos e gargalhadas alindaram o ambiente. Corin e Razin, agradecem e foi Corin que colocou a seguinte pergunta:
-E porquê se bate o pé?
Quem nunca bateu o pé a alguém ou alguém lhe bateu a ele? Protesto, chamar a atenção, afirmação… é isso mesmo.
Razin pede a palavra, colocando uns óculos de lentes de cor:
- Poderíamos, talvez, resumir o que até agora partilhamos, dizendo que definiremos pessoa segundo a cor dos óculos que colocamos. Ou seja…
Suspendeu o discurso para solicitar contributos que foram chegando de vários ângulos:
- Na guerra, carne para canhão ou para bomba nuclear;
- Na Economia, um número, uma peça de uma grande máquina ao serviço do deus-lucro;
- No Teatro, máscara através da qual o personagem faz ressoar a voz;
- Na Religião, na Filosofia, na Psicologia…íntimo, a essência complexa que, por ser específica, enobrece a parte de um todo: a Humanidade, o Universo ou, porque não, o Cosmos.
Esgotadas, por agora as contribuições, no écran, aparece o título geral desta procura-encontro-partilha: PESSOA, uma grande Pergunta em busca de uma grande Resposta.
A palavra PESSOA deixa de cintilar e dá lugar à palavra PERGUNTA.
- Tenho mil perguntas não respondidas e milhões de respostas para perguntas que eu não formulei, diz um sacerdote. (2)
- Há perguntas claras, abertas, positivas, negativas, discretas, contribui AE. (3)
No écran, eis o Desejado de Todas as Nações, o excelente e ousado questionador, usando a arte da pergunta numa situação stressante, para conduzir as pessoas à interiorização. (4)
- Ter em conta as questões que a vida coloca, a cada dia, diz VF. (5)
- O tesouro é na pergunta, não a resposta, contribui o jornalista e escritor NDW. (6)
- “A Filosofia perguntou muito ao longo de milénios e a Psiquiatria, por ser jovem, perguntou pouco e respondeu rápido”, diz uma jovem leitora citando Cury. (7)
A Adolescente X pede a palavra:
- Pergunta quem sabe ou quem não sabe?
Compreender as perguntas simples e intrigantes que sempre questionaram o Ser Humano, eis um desafio com o selo da qualidade.
Uma outra palavra surge no écran: RESPOSTA.
Um jovem adulto, coloca a seguinte questão:
- Oh, não, este tema já é velho!
- Deus morreu!
- Pelo contrário é a maior necessidade do Ser Humano.
- ?
Razin e Corin, duas almas gémeas inseparáveis, consideram estas reacções possíveis perante a palavra que orienta este capítulo.
- Das quatro, qual seria a tua?, pergunta a intelectual Razin.
Antes de conhecermos a resposta, leitor/a, com quem caminhamos ao longo desta aventura, qual é a sua opção? A 1ª? A 2ª? … Nenhuma? Outra não considerada? Se for este o caso, quer partilhá-la connosco?
Continuando, escutemos a resposta do próprio Razin:
- A quarta: ?
- Achas que responder com um ponto de interrogação é uma resposta?, pergunta Corin.
- O tema geral desta caminhada ou encontros de procura e de partilha, qual é?
- PESSOA, “uma grande pergunta em busca de uma grande resposta” (1)
Ouviu-se uma voz vinda de algures:
- Faz pensar em Cury .
Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
Pessoa, Pergunta, Resposta (PPR). Podemos entrar no diálogo e questionar Razin e Corin. Eis a minha primeira pergunta:
- PPR e D(EU)S, que relação?
Foi Corin que me fixou nos olhos, mas o “agricultor” é Razin.
- D(EU)S será a “semente” e PPR, o “solo e o processo”.
Resposta densa, considero eu, mentalmente. Teremos que a abrir. Razin continua:
- Pessoa faz pensar…
Silêncio breve.
- No Ser Humano, respondi eu, o narrador.
Razin olha-me, acena a cabeça e considera o meu contributo.
- Pessoa é como uma lagoa profunda que o rio da Vida, no seu percurso, ora individualiza ora generaliza…, acrescenta Corin.
- Sim também é poesia, admite Razin. E mais?
Um leitor pede a palavra:
- Posso?
- Concerteza.
- Eu sou uma pessoa, tu és uma pessoa, ele/a é uma pessoa, nós somos pessoas, vós sois pessoas, eles/as são pessoas. Toda a gente é pessoa.
Todos sorrimos com este contributo simples, inclusivista.
- Obrigado pela sua participação, disse Razin.
Corin coloca um pequeno objecto anti-stress sobre a mesa e pergunta:
- Este palhaço é uma pessoa?
- Não, responde um coro.
- Isso é uma coisa, um objecto, acrescenta alguém.
Objecto, ser objectivo… preciso, não influenciável. Uma pessoa é um sujeito e como tal é de uma grande complexidade. Estas são as suas cogitações, estimado/a leitor/a?
Esbugalho meu olhar quando, num écran, alguém com muita cor e alegria, um palhaço, faz a sua intervenção:
- Pessoa é alguém cujo pé soa. E ouviu-se um bater do pé no chão.
Sorrisos e gargalhadas alindaram o ambiente. Corin e Razin, agradecem e foi Corin que colocou a seguinte pergunta:
-E porquê se bate o pé?
Quem nunca bateu o pé a alguém ou alguém lhe bateu a ele? Protesto, chamar a atenção, afirmação… é isso mesmo.
Razin pede a palavra, colocando uns óculos de lentes de cor:
- Poderíamos, talvez, resumir o que até agora partilhamos, dizendo que definiremos pessoa segundo a cor dos óculos que colocamos. Ou seja…
Suspendeu o discurso para solicitar contributos que foram chegando de vários ângulos:
- Na guerra, carne para canhão ou para bomba nuclear;
- Na Economia, um número, uma peça de uma grande máquina ao serviço do deus-lucro;
- No Teatro, máscara através da qual o personagem faz ressoar a voz;
- Na Religião, na Filosofia, na Psicologia…íntimo, a essência complexa que, por ser específica, enobrece a parte de um todo: a Humanidade, o Universo ou, porque não, o Cosmos.
Esgotadas, por agora as contribuições, no écran, aparece o título geral desta procura-encontro-partilha: PESSOA, uma grande Pergunta em busca de uma grande Resposta.
A palavra PESSOA deixa de cintilar e dá lugar à palavra PERGUNTA.
- Tenho mil perguntas não respondidas e milhões de respostas para perguntas que eu não formulei, diz um sacerdote. (2)
- Há perguntas claras, abertas, positivas, negativas, discretas, contribui AE. (3)
No écran, eis o Desejado de Todas as Nações, o excelente e ousado questionador, usando a arte da pergunta numa situação stressante, para conduzir as pessoas à interiorização. (4)
- Ter em conta as questões que a vida coloca, a cada dia, diz VF. (5)
- O tesouro é na pergunta, não a resposta, contribui o jornalista e escritor NDW. (6)
- “A Filosofia perguntou muito ao longo de milénios e a Psiquiatria, por ser jovem, perguntou pouco e respondeu rápido”, diz uma jovem leitora citando Cury. (7)
A Adolescente X pede a palavra:
- Pergunta quem sabe ou quem não sabe?
Compreender as perguntas simples e intrigantes que sempre questionaram o Ser Humano, eis um desafio com o selo da qualidade.
Uma outra palavra surge no écran: RESPOSTA.
Um jovem adulto, coloca a seguinte questão:
- O que é uma Resposta?
Leitor/a, tem alguma resposta para esta pergunta?
- Poderá ser uma armadilha cheia de perguntas.
Alguém que ouviu esta resposta lembrou os milhões de respostas para perguntas que nós não colocamos.
Faz pensar nas perspectivas “cabeças bem cheias” (bancos, depósitos de informações versus “cabeças bem feitas”, isto é: críticas, responsáveis, cooperantes, criativas…).
R.B. pede a palavra para incomodar os participantes com a seguinte afirmação:
- A maior razão para não conhecermos as respostas é não termos perguntas.
E acrescenta:
- Escuta as tuas respostas mesmo quando são loucas, desde que…
Suspende a comunicação. Silêncio fecundo. E conclui ao fim de alguns segundos:
- representem a tua maior verdade. (8)
PESSOA, D(EU)S, PERGUNTA, RESPOSTA…
Que Perguntas? Que Respostas? Concebidas, geradas, paridas por mim, por ti, por ele/a, por nós, por vós, por eles/as….
- Bem, disse Corin, levantando-se. Como está uma noite lindíssima, que tal um chã, tomado lá fora, no miradouro?
- Onde temos uma surpresa para os presentes, completou Razin.
Ao ar livre, contemplados por um céu coalhado de estrelas, um casal simpático de avós, serviu o chá aos presentes.
Entretanto Razin pede uns segundos de atenção para dizer o seguinte:
- Qual será o chã que para muita gente, antes do deitar, tomou o lugar do copo de leite morno?
Silêncio, que Corin, interrompe, dando dicas aos presentes:
- A planta que dá o nome ao chã que estão a saborear neste momento, tem sido usada desde há séculos. RN, especialista em sobrevivência, considera essa planta como a “rainha das plantas medicinais”. Seu chã alivia a dor, facilita a digestão, cura as dores de estômago e de intestinos, relaxa os nervos; os gargarejos feitos com a sua infusão, são bons para dores de dentes e de amígdalas; inalações, ajudam nas constipações e dores de cabeça. (9)
- Segundo as SRD, completa Razin, “seus efeitos foram confirmados por um estudo alemão que estabeleceu que o chã de ________ aumenta certos compostos no corpo que aliviam os espasmos musculares e aumentam a actividade antibacteriana”. (10)
- Então, de que planta medicinal estamos a falar?, pergunta Corin
- Da Camomila, responde um jovem
- Qual é o seu nome?, pergunta Razin.
- Feliz.
- Lindo nome. Feliz, a sua resposta está… certa! Parabéns, Feliz!
O grupo bateu palmas.
De repente, eis a surpresa. Numa espécie de fogo de artifício, uma palavra multicor desenha-se: D(EU)S.
Que espectáculo! Um animado bater de palmas, confirma e enobrece o convívio.
A Adolescente X, pede a palavra:
- Posso?
- Claro, anima Corin.
- Porquê o parêntesis?
- Pergunta pertinente, qualifica Razin.
Leitor/a, que tal questionar-se e questionar os seus mais próximos, acerca da palavra deste capítulo: D(EU)S?
- Vamos entrar na canoa e remar…
- Com a pagaia “pergunta-resposta”?, completa Corin o que iniciara Razin.
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