Montanhismo. Santos que ajudam nas subidas...

"A descer todos os santos ajudam".

Eis um ditado que passa de pais para filhos, desnecessário, para quem "voa" quando desce, mas questionado por quem se "arrasta", quando sobe.

Num lugar que alguém baptizou como "vale sagrado", numa das suas encostas íngremes, o rio do Ramiscal, que, obviamente desce, não pode refrescar os quatro caminhantes que, num dia de calor sofucante, de mochila às costas, e por volta das quatro horas da tarde, fazem, em cerca de meia hora, uma ascensão de uns 360 metros (Carvalheda) para uns 480 metros (Avelar).

- Podemos dizer que há santos que ajudam nas subidas!

Disse, também a pingar de suor, mas num espírito de brincadeira séria, um dos elementos ao casal do quarteto de montanheiros. Depois de colocar a sua mochila no jeep, volta atrás para ajudar o casal amigo.

- Eu nunca encontrei um santo desses!

Se estas últimas palavras são suas, no mesmo espírito já referido, dizemos que não encontramos porque procuramos mal ou seja procuramos santos que não existem: santos perfeitos.

Os que existem e podem ajudar nas subidas são os ...

- santos pecadores!

Sim esses que percorrem, no dia-a-dia, o Caminho, com nuitas lutas, várias derrotas, uma ou outra vitória... mas sempre com a determinação de quem sabe o que quer.

Procuram-se santos assim. Serei eu um deles?

José Saramago...

As pequenas (grandes) memórias.

De manhã li, as seguintes palavras da investigadora Sara Pereira:

"Panorama da TV para a infância não é tão mau quanto se pensa".

- Que "sabor" têm para ti estas palavras?

Pergunta-me o meu melhor amigo, que percebera a dor, por mim sentida quando o meu filho, que chegava da Universidade do Minho, me dissera: "Morreu José Saramago!"

Neste momento, não encontro melhor resposta, que a partilha das palavras "agro-doces" que podemos encontrar nas páginas 19 e 20 do testemunho de José Saramago, em "As Pequenas Memórias":

"Atravessar sozinho as ardentes extensões dos olivais, abrir um árduo caminho por entre os arbustos, os troncos, as silvas, as plantas trepadeiras que erguiam muralhas quase compactas nas margens dos dois rios, escutar sentado numa clareira sombria o silêncio da mata somente quebrado pelo pipilar dos pássaros e pelo ranger das ramagens sob o impulso do vento, deslocar-se para cima do paul, passando de ramo em ramo na extensão povoada pelos salgueiros chorões que cresciam dentro da água, não são, dir-se-á, proezas que justifiquem referência especial numa época como esta nossa, em que, aos cinco ou seis anos, qualquer criança do mundo civilizado, mesmo sedentária e indolente, já viajou a Marte para pulverizar quantos homenzinhos verdes lhe sairam ao caminho, já dizimou o terrível exército de dragões mecânicos que guardava o ouro de Forte Knox, já fez saltar em pedaços o rei dos tiranossauros (...). Ao lado de tão superiores façanhas, o rapazinho da Azinhaga ...

... era "capaz de apanhar uma lagartixa à mão".

Meu amigo conclui, com as palavras do livro dos Conselhos:

DEIXA-TE LEVAR PELA CRIANÇA QUE FOSTE.

- E serás eterno! - acrescenta alguém.

Perdão e paz, um testemunho.

Aconteceu no Sábado.
No Temp(l)o e Culto da Vida.
Entre duas senhoras.

Eu fui tocado pela paz e pelas lágrimas felizes que, lindas, espreitavam nos olhos daquela avó.
Pouco tempo depois, tive o privilégio de contemplar o outro lado do testemunho: um segundo abraço, no qual a jovem selava aquele momento com um sorriso luminoso que honrava o Criador.

- Já valeu a pena ter vindo à Igreja!

Dissera-me feliz aquele senhora de cabelos cor de prata. E contou-me os detalhes.

- ... Sei que vais casar. Quero desejar-te as maiores felicidades!
- Eu também lhe quero pedir perdão pelo que aconteceu há anos atrás!
- Está tudo resolvido, entre nós!

Este foi o diálogo, selado com o abraço da ReconciliaSão.
O segundo, do qual sou testemunha contemplativa, apenas a poucos metros de distância, soube-o depois no regresso a casa:

- Há pouco foi tudo muito rápido...

Foi o abraço da confiRmaSão!

Eis um Bem-Estar geral para semear, regar, colher e oferecer!
Eis um verdadeiro louvor ao Amor a Deus e ao Homem, no testemunho destas duas Mulheres!

Técnico Oficial de Contas, com teste...

Apesar de termos razões para contestar, no mínimo solicitando a quem de Direito (OTOC e AF), um ajustamento para que a nossa profissão não seja "pro fusão", no sentido de fundir-se, de derreter, com tantas "provas de fogo" ... hoje, aqui e agora, embora não totalmente aliviados, pois ainda temos o RU, a IES..., vamos utilizar o nosso título numa perspectiva de relaxe, lúdica, pois bem merecemos!

Porque o assunto são contas, podiamos dirigir esta reflexão aos homens e mulheres das Matemáticas, mas, na verdade, como somos os "MacGiver's" das complexas relações empresas-fisco, aqui vai um com teste e não um conteste.

Eis o desafio: explicar como é que 1 é o resultado da soma das seguintes parcelas:

10+32+64=1

Vamos lá às pistas:

O tenor sul-africano Siphiwo Netshebe, de 34 anos, que deveria interpretar a canção "Hope" (Esperança), na cerimónia de abertura no Mundial de Futebol, morre no dia 26 do passado mês de Maio, vítima de meningite bacteriana.

Estádios são dez; selecções são trinta e duas e jogos são sessenta e quatro;

O resultado? Apenas um será o vencedor. E, por isso, "plagiando" Paulo Coelho, afirmo O Vencedor está só. Para que a Esperança não morra vítima de interesses que não sirvam apenas a Humanidade - esta apenas uma e não temos outra - nesta reflexão pouco científica, que até pode parecer anedótica, como português (apenas um pixel da peça portuguesa, no puzzle Humanidade), formulo um desejo forte como a luz do Sol, como o Ar que respiramos, como a Água que nos hidrata, como o Alimento que nos energetiza...

Que ganhe a Humanidade!
Dando, nós, estimados colegas TOC's, o nosso contributo, com profissionalismo e humanismo, nos "jogos" do dia-a-dia. Boa " final" e umas óptimas férias para nós e para as nossas famílias! O mesmo para quem da OTOC e da AF, ainda são para nós uma inspiração, pela coerência, pelo humanismo...

Livros, os melhores são...

Conversavamos sobre livros.

- Há dias, acabei de ler "Conversas de Escritores", de José Rodrigues dos Santos.

- E que tal, esse encontro com famosos? Vale sempre a pena?

- Quando a alma é pequena.

- "Quando a alma é pequena"... não estou a entender!?

- Eu explico: a Alma, isto é o essencial do ser humano, essa parte nobre e generosa, que em todos nós habita, desfruta com os livros vivos, do hoje-aqui-agora, que se lêm com os "seis" sentidos, nas fragrâncias das flores que se respiram, nas aves que elevam o nosso olhar, nas lagoas cristalinas que refrigeram as nossas esperanças... e, sobretudo nesse mistério da natureza, que é a natureza do ser humano, este tão paradoxal: ora deus, ora demónio, nos mais diversos contextos do quotidiano.

- Mas os tradicionais livros de papel e até os virtuais e-books, testemunham desses momentos mais ou menos intensos dessas relações complexas entre o Homem e a Natureza, à procura da Felicidade, da Paz, da Alegria, do Amor...

- Completo dizendo que esses testemunhos, são utéis quais placas orientadoras no caminho, mas não são as nossas vivências. As nossas vivências ou experiências que fazem parte do Caminho!

Não é apenas uma reflexão, é também uma partilha.

Dia Mundial da Criança. O verdadeiro DMC é...

Olhando-me com um olhar maroto, ela interpelou-me:

- Então, hoje é o Dia Mundial da Criança e tu, pai, avô, animador de eventos infantis e juvenis, nada dizes a respeito?

Aceitei a salutar provocação. Sorrindo disse:

- Jesus diz que "das crianças é o Reino dos Céus". Fernando Pessoa, escreveu "Grande é a poesia, a saudade e as danças, mas o melhor do mundo são as crianças"...

Levantando o dedo, Amabela pediu a palavra:

- E tu, que dizes?

- O que eu digo: O Verdadeiro Dia Mundial da Criança é... sempre que a Criança tem direito a voz e voto.

TERRA NOSSA de Cada Dia: Junho 2010

Partilho o Boletim de Junho, cujos títulos são os seguintes:


- O CÉU CONVOCA-NOS!
- CANADÁ
- FRANÇA
- FALTA CUMPRIR PORTUGAL
- TU RIS, MEU!?!
- GATÓDROMO DE BRAGA, EM DUME.
- EVENTOS DUMIENSES

Suplemento, para Crianças:

O Verão, sim, é aquela estação!

Para consultar, p.f., clicar em Boletim / Suplemento