Pensar o sonho...

O mundo era a minha igreja,

os homens a minha religião.

E tudo ainda era possível.

Podemos ler em Pensageiro Frequente, de Mia Couto, na página 39.

O então jornalista moçambicano, tinha 19 anos (1975). Concretizava-se o seu sonho de adolescente: ver subir "num mastro uma bandeira" do seu país!

Eu, (que podes ser tu ou ele), qual faminto, soboreia a palavra "era"... Sorrindo, ritore-lhe "ra" e coloco-lhe um acento: "é".

Salto para a minha frágil canoa e remo no "é" eterno que, qual Sol, nasce cada dia.

E, então, pergunto-me:

É o pensamento que sonha ou é o sonho que é pensado?

Luxemburgo. Um milagre?

Foram muitas as vezes que as irmãs e cunhados do minhoto (bracarense e dumiense) da nossa história, o convidaram, a ele e à esposa, a passar umas férias no Luxemburgo.
Vontade não faltava. Cama, mesa e roupa lavada... pas de probléme. Porém os anos foram passando quais avé-marias nas mãos do tempo.

E, quando menos se espera, as coisas acontecem. Um dia, um primo, JM (casado com a sua prima RM), telefona-lhe do Luxemburgo. Surpresa! Oferecia ao nosso casal dumiense, a viagem de ida e volta para, em 2010, como turistas, voarem até terras do Grande Duque (sobre o porquê desta, e mais "graças" do casal-primo, se partilhará noutro post).

Depois destas palavras de contextualização, usa-se a palavra milagre, colada à seguinte situação:

- Vai tu.
- Ou vamos os dois ou não vai nenhum.

Uma semana antes surgira uma dor nas costas da esposa. Regressava um passado complicado! Massagens, analgésico, anti-inflamatório, dia da partida e... as dores continuavam a curvar a senhora de 62 anos. Porém, eis o casal, no aeroPorto. Embarcam. Quando saem do avião que é que acontece? A doente, sorridente, diz para o marido:

- Estou bem!

Turistou bem (como se verá noutros posts), regressou e está bem! Graças a quê ou a quem?
Era psicológico? Foram as orações? Foi o Dr. Voo com as massagens das suaves turbulências?

Luxemburgo. Turismo familiar.

Vivências de um casal minhoto.

- Bom, Bonito e Barato: 3 B´s.

Eis como o marido classifica, o desafio, que termina hoje.

Muitas histórias, que, pouco a pouco, em diversos posts, serão partilhadas.

Hoje, aqui, e agora, eis, em jeito de "aperitivo", uma das imagens com uma história cujo título poderá ser Boby e Gismo não gostam de paparazzi!

Tout ça, pourquoi? On verra!

Austeridade ou Alteridade?

Esta semana (de 26/9 A 2/10) foi muito cheia. Registo os títulos que sintetizam esses momentos; depois farei um muito breve desenvolvimento:

* Que mensagem?
* Parabéns, cunhado!
* Cultura com Ambiente.
* Austeridade ou Alteridade?
* SuperTerra!
* Testemunha.
* Moinho Vivo volta à Geira.

Desenvolvimento:

Que mensagem? (Domingo, dia 26):
Em cada dia procuro estar atento para perceber as mensagens que nos valorizam.
No segundo ensaio da "banda" Moinho Vivo, pareceu-me perceber, numa conversa com as primas, no final, que o David vai deixar o grupo. Será que vai acontecer?
Outra mensagem: presença e ausença. Porquê a satisfação do regresso de um filho, misturado com o sentimento da ausência vivenciado pela nora? A vida tem textos difíceis de ler!
Que seja para o bem dos seus intervenientes!

Parabéns, cunhado! (Segunda-feira):
É sempre uma inspiração ver alguém aberto para novas aprendizagens! Parabéns cunhado, MPS! Nunca é tarde para aprender! No que eu puder e souber,podes contar comigo. Mas foi na quinta-feira que a compra de concretizou. Disfruta do teu pc (prenda da minha irmã para os seus 66 aninhos, no Dia da República, em Portugal).

Cultura-Ambiente (Terça-feira):
Foi em nome do Ambiente, que nos reunimos (R, B, I, S e ZD) na Junta de Freguesia de Dume. Mas foi proposto pelo Ambiente (MV) que a Cultura, liderasse esta vontade de valorizar recursos, sobretudo humanos, e práticas. Próxima reunião para 2 de Novembro (3ª feira), na JFD, pelas 21h30. Até lá, listar ideias com o "parentesco" Cultura-Ambiente. Eis o tpc (trabalho para casa). O que é vai sair daqui? O Céu e a Terra que respondam.

Austeridade ou Alteridade? (Quarta-feira):
Revolta, é a palavra que traduzirá o meu, o teu, o nosso sentimento, perante a "revelação" das medidas violentas de austeridade, anunciadas pelo Primeiro Ministro (de Portugal, Engº José Sócrates). Austeridade ou Alteridade?, foi a pergunta que eclodiu em mim.
Porque só a Alteridade pode solucionar a Austeridade, transcrevo as palavras de Elisabeth Jelin (Cidadania e Alteridade: o reconhecimento da pluralidade), e que dizem o seguinte:

“Tentar compreender a alteridade, isto é, a relação com os/as outros/as, é um tema candente no cenário internacional contemporâneo. A xenofobia e o racismo, as guerras étnicas, o preconceito e os estigmas, a segregação e a discriminação baseadas na raça, na etnia, no gênero, na idade ou na classe social são todos fenômenos amplamente disseminados no mundo, e que implicam em altos graus de violência. Todos eles são manifestações de não reconhecimento dos/das outros/as como seres humanos cabais, com os mesmos direitos que os nossos.”

Austeridade em nome da Alteridade, aguenta-se. Não sou o único, a responder assim.

P.S. - Neste dia, o Senhor do Círculo de Leitores (Ismael), trouxe-me o livro de Mário Soares "Em luta por um mundo melhor". Que luta? Que mundo? Mundo melhor (melhor em que sentido?)para quem? Perguntas que, durante a minhas férias (e da minha mulher) no Luxemburgo, guiarão a minha leitura ou "conversa" com Mário Soares (férias, cujas viagens e estadia são uma oferta de uns primos, irmãs e cunhados).

SuperTerra! (Quinta-feira):
Estava nas contabilidades, quando, pela rádio, tomei conhecimento da Gliese 581...
Uma breve pesquisa na Internet e alguma troca de impressões com meu filho, satisfez a minha curiosidade imediata. À noite tive a minha reflexão sobre este assunto da qual farei a minha partilha no boletim TERRA NOSSA de Cada Dia de Novembro próximo. Para já adianto o título do editorial já praticamente escrito: GlIESE 581 d . SuperTerra ou Nova Terra?

Testemunha (Sexta-feira, dia 1 de Outubro):
No Tribunal Tributário, como testemunha, para prestar depoimento na audiência de inquirições. Porquê sempre algum desconforto, nestes momentos? Será o receio de não desempenhar bem o meu papel?
Apesar das primeiras palavras da Magistrada...

- Sr. Dr. já nos conhecemos.

Sim do caso anterior, pensei.
Mas… à medida que ia sendo inquirido, vi aquele rosto caminhando e simpaticamente comigo conversando, num passeio micológico, em Rebordelo (Amarante).
Tive que fechar o livro das recordações para me concentrar nas respostas às questões que me eram colocadas na qualidade de TOC-testemunha.

Ao ar livre, sinto-me qual ave no espaço! ou qual peixe dentro da água! Que diferença!

P.S. A propósito de água: 1, 2, 3... já somos três os "barqueiros". O meu companheiro de aventuras JMMS, teve também, como o nosso amigo AD, um caiaque como prenda de anos.

Moinho Vivo volta à Geira (Sábado):
Apesar de sermos só 3 (faltaram outros 3), transportamos as bicicletas na carrinha da ACRD, pela primeira vez, e, em nome do Moinho Vivo, giramos na Geira para o nosso programa BTT/Geira/Cogumelos.
Ver relatório em www.moinhovivo.blogspot.com