os homens a minha religião.
E tudo ainda era possível.
Podemos ler em Pensageiro Frequente, de Mia Couto, na página 39.
O então jornalista moçambicano, tinha 19 anos (1975). Concretizava-se o seu sonho de adolescente: ver subir "num mastro uma bandeira" do seu país!
Eu, (que podes ser tu ou ele), qual faminto, soboreia a palavra "era"... Sorrindo, ritore-lhe "ra" e coloco-lhe um acento: "é".
Salto para a minha frágil canoa e remo no "é" eterno que, qual Sol, nasce cada dia.
E, então, pergunto-me:
É o pensamento que sonha ou é o sonho que é pensado?
Sem comentários:
Enviar um comentário