domingo, 22 de dezembro de 2013

Abraço de gratidão...

Amigos e amigas, maiores que o pensamento e o sentimento!

Nesta quadra natalícia, que ainda inspira o mais nobre que há em nós, para todos e todas, aquele abraço longo e sentido, pelo muito desfrutado e a desfrutar, convosco.

Sois/somos Especiais e Únicos!!! Testemunhos de gratidão, como o que abaixo pode ser visualizado, mais que possíveis aos humanos, pois não custam dinheiro, são indispensáveis como o ar que respiramos. 

José Duarte







quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Portugal, Portugal que te quero tanto!

O título é meu, depois de ter lido e ouvido, o que me enviaram para o mail, que é o seguinte:

Assunto: Paulo Morais foi à Assembleia da República e disse o que podeis ouvir agora.
(Trabalhei com este Homem - ele é de facto extraordinário, cada vez mais e mais o admiro. Não deixem de ouvir a sua intervenção até ao fim. Um abraço a todos. Adélia)
O DR.PAULO MORAIS  é um HOMEM de CORAGEM  FRONTAL e que NÃO TEME!

Pena é, que não haja mais, mas muito mais, o que seria excelente para salvar o nosso País destes trafulhas que nos rodeiam e tudo roubam . 

Divulgar para conhecimento de todos!

 VALE A PENA OUVIR, EMBORA REVOLTE QUEM NÃO ACEITA O LAMAÇAL QUE EMPORCALHA PORTUGAL!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Moinho de Vento, em Martim

Aconteceu no passado domingo, em Martim, Barcelos.

Um grupo de amigos (grupo, aberto, informal, heterogéneo…), quis testar um projeto em construção: CUMES (no início de 2014, este projeto será divulgado, nas 62 freguesias/37 Uniões de Freguesias, do concelho de Braga).
Por relações de trabalho de um dos elementos desse grupo e porque o núcleo duro do projeto insistia numa experiência-teste, esta foi feita, não numa das freguesias de Braga, mas de Barcelos.
Eis o enquadramento espacial, dessa experiência, a que chamamos Percurso MOINHO DE VENTO 


Ponto de Encontro: Mercearia dos Pomares (na Estrada Nacional 103, a 100 metros de altitude).
Aqui tivemos um encontro com o passado: o estilo tradicional de mercearia (gerida pela atual empresária Maria do Carmo), que também foi o  primeiro posto dos correios e onde se instalou o primeiro telefone público… Quantas histórias, naquele “livro de memórias”!!!
Já a 270 m, de altitude e a 2,2 kms de distância do ponto de partida: sim, na bouça de Agrela (letra G) no ponto mais alto da freguesia de Martim, sobre a rocha, ali estavam restos do Moinho de Vento, que, outrora, alindara o cume, e do qual registaremos outros pormenores, mais adiante.
Outros aspetos, nas proximidades do Moinho, para os quais se chamou a nossa atenção: as árvores ali existentes (sobreiro, carvalho, pinheiro, castanheiro, mas sobretudo o eucalipto) e algumas formas curiosas dos penedos que ali residem. 
O penedo "Homem que fuma"
O penedo do "sofá":
O penedo "empanglitado"
Porque regressar ao ponto de partida, faria, apenas, 4,4 kms, o grupo, quis ir mais longe, mais alto, para intensificar as experiências:
O contacto com gente do BTT, a panorâmica do vale do Cávado, as conversas recheadas de humor...
O monte de Airó,com os seus 398 m de altitude, onde está instalada a antena
O lugar de convívio do Grupo Gastronómico de Martim
Cogumelos diversos, para acrescentar ao Agrocybe aegerita (comestível), presente no choupo próximo da Mercearia
Tricholomoposis rutilans (não comestível)
Suillus bovinus (comestível)
Cantharellus cibarius (comestível)

Mas, algo especial, como cereja no topo do bolo, já no final dos 7,8 kms (em 3 horas enriquecedoras),
foi... o encontro, na rua da Plaina, com uma pessoa de 83 anos: o Sr. João.
Ei-lo a contar-nos pormenores sobre o Moinho que pertence à sua família:
Comprado, já feito, pelo seu pai (Francisco, que já falecera há uns 40 e tal anos). 
Ali, moeu-se milho, centeio, ceveda e feijão galego (miúdo), levados por burros e carros de bois.
Há uns 45 anos foi desmontado e levada, roubada, a pedra do mesmo. Ficou a base porque, entretanto, avisado, o Sr João interveio. 
O seu irmão Domingos, tinha uma fotografia de um pic nic, junto ao moinho, sem telhado e com um altifalante no cimo. O Filipe e a sua esposa, conseguiram a foto(obrigados Sr. João, Sr. Domingos, Filipe e esposa, e Tiago) . Eis a foto do passado para ser comparada com uma tirada, vai fazer amanhã oito dias.
Procurar as semelhanças e as diferenças entre as duas fotos, pode ser recreativo!!!
Descubram quem é a Lara (9 anos), a Ana (13), a Diana (14), a Raquel (15),  o Tiago (32), o Filipe (38), a Lena (43), o Soliño (44), a Cidália (56),  o Gaspar (63), a Conceição (65) e o Duarte (66) e quem falou do “Moinho de Vento”, do “Penedo do Homem que Fuma” , do “Penedo empanglitado”, dos Tortulhos (cogumelos) de Deus e dos Tortulhos  do Diabo…

E porque de novo no ponto de partida, no interior da mercearia, ouvimos a Dona Justina partilhar, algo ainda mais saboroso, do que o fruto que ali provamos:
- Quando eu era pequenina, o meu irmão levava-me às cavalitas para lá no alto (no Moinho de Vento), lançarmos "estrelas", com fio do norte.

Eis o ponto mais alto de Martim, lá ao longe, na foto com que terminamos este registo. Ouçamo-lo a falar, pois tem muitas, muitas histórias para contar e encantar.
Obrigados, Martim! Obrigados Amigos e Amigas, que nos acompanharam neste 
bem arejado e ensolarado, apesar de frio, desafio!!!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Quita merendas

Quita merendas ou, cientificamente, Merendera montana.

Em jeito de sarrabiscos poéticos (espirituais?) referi, no meu segundo blog,a minha primeira experiência de comestibilidade do bolbo desta planta.

Porque a informação sobre tal matéria não abunda e porque importa abordar tais matérias numa perspetiva de segurança, recorri ao livro de Carlos Donoso, Supervivencia 2, para transcrever a informação que encontramos na página 106.

Traduzindo, do espanhol para o português:

MERENDERA (169)
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Merendera montana, do nome vulgar espanhol (também quita merendas, por florescer nos princípios de outono, quando a tarde já é mais curta, logo a gente do campo já não necessita de merenda).
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Esta flor lilás, de pétalas compridas e juntas ao solo, salpicando a pradaria, são o cartaz de uma curiosa cebolinha comestível.
Mas cuidado com o Cólquico (Colchium autumnale), da região da Ásia Cólquida, célebre pelas suas plantas venenosas, uma planta muito parecida com a Merendera montana e que pode resultar mortal.
A Merendera tem uma flor rente ao solo, com as pétalas soltas, quase retangulares, compridas e terminadas em ponta, e o Cólquico tem as partes florais do perianto soldadas e o talo mais longo (desde uns cm até um palmo).
As flores solitárias ou aos pares da Merendera aparecem no outono e cresce nas pradarias das zonas altas, enquanto o Cólquico prefere as terras húmidas com clima mais suave.
As cebolitas da Merendera são de uns 2 cm, com escamas castanhas e brancas por dentro. Podem ser comidas cruas ou cozidas. Extraem-se facilmente com uma pequena pá pois encontram-se a pouca profundidade. São abundantes e salpicam de pinceladas lilás, as pradarias.
Parecida com estas duas é a flor do açafrão que tem algumas parentes nos campos incultos, como o açafrão serrano (Crocus carpetanus, do grego croke filamento, pelos estames) e o Crocus nudifloris, comestível apesar de ninguém o referir. Tem um gosto muito bom, a avelã, melhor do que a Merendera e não é nada tóxico. Esta planta de floração outonal salpica de azul os campos e pinhais de Euskadi. Suas possibilidades são pouco conhecidas e estudadas. 
Entretanto, porque facilmente se podem confundir com os crokes, as Merenderas e o Cólquico (venenoso) enquanto não as distinguirmos perfeitamente, é melhor não consumir este tipo de plantas.

sábado, 30 de novembro de 2013

Micologia: requalificação de recursos

Na sequência do anterior post, já demos o primeiro passo: enviamos, a quem nos deixou seu e-mail, a mensagem que se segue e que queremos aqui disponibilizar, para quem, porventura, pretenda juntar-se a nós.


Quer ser co-autor/a ou parceiro/a da requalificação das iniciativas ou eventos micológicos, entre as quais o possível levantamento dos géneros-espécies que podem frutificar na Cerca de Tibães? Se a sua resposta é afirmativa, então, quando tiver disponibilidade para tal, diga-nos, de acordo com a sua sensibilidade, o que mudaria ou gostaria de ver nos eventos micológicos, para que as experiências sejam mais personalizadas e, por conseguinte, a partilha e a apreensão das mais diversas mensagens da Micologia, possam ter mais qualidade na linha da trilogia AMBIENTE-HOMEM-SAÚDE.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cogumelos: para o ano haverá mais e melhor

Dois meses: Outubro e Novembro.
Passei/passamos por Macieira da Lixa, Salto, Ferral, Campeã, Perre, Tadim, Lamas de Mouro e terminamos em Tibães, no passado sábado.
Na qualidade de voluntário da Aventura da Saúde (associação juvenil de Braga), juntando as sinergias dos mais diversos parceiros.
Dei/demos o nosso melhor, a crianças, jovens e adultos.
Por aldeias, vilas, escolas...
Mas tenho/temos um problema: a massificação!!!
Este problema, sinto-o/sentimo-lo como um desafio.
 Desafio com pistas. Pistas que, com um coração consciente, estou/estamos prontos para uma nova aventura: a requalificação de pessoas, programas/eventos.
O tempo dirá o resto.

 Eis algumas fotos de um fim de semana, particularmente, desfrutado:

                                                           

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Beleza do Idoso

O texto com o título acima, é de Alberto Magalhães.

(Fui contactado para o publicar no meu boletim Terra Nossa de Cada Dia, mas como esta iniciativa de reflexão e partilha teve o seu ocaso no verão de 2012, propus que o mesmo fosse divulgado neste meu blogue mais geral, igualmente disponível para a Terra Nossa de Cada Dia, Dume, no sentido restrito e o Planeta Terra e os seus moradores, num sentido mais amplo).

Focando o idoso, Alberto Magalhães, após pesquisa e seleção de informações, cria uma reflexão que partilha, neste Dia Internacional do Idoso: 1 de outubro.

A nossa atenção pois, para o texto que a seguir se disponibiliza:


A BELEZA DO IDOSO


Da complexa diferenciação dos sinais de vida, há mais de dois milhões de anos surge o humano, uma espécie a cumprir desígnios etários de Infância, Juventude, Laboral e Idoso a partir dos 65 anos de vida. Sem desprimor pelas demais, afloramos um pouco da beleza do Idoso.

Nomadismo, sedentarismo, cavernas, intempéries, calamidades, doença e obra são marcas no percurso. É-lhe impossível alterar a Natureza ou interromper o tempo. É elemento da Natureza e base da família humana – progressos e culturas difíceis de reduzir a um sistema ou síntese.

O Idoso Pitecantropo, de Java e de Pequim, conheceu o fogo 600.000 a.C. e o Swanscombe, de Londres, utiliza-o 300.000 a.C. O Chinês, “gravou 11 caracteres na casca de uma tartaruga” 6.600 a. C.; o Egípcio inventou a escrita hieroglífica 3.500 a.C. O Fenício, inventou a escrita fonética 3.200 a.C. e em 1.500 a.C. o alfabeto, onde o Grego introduziu as vogais 900 a.C. O Árabe inventou os algarismos 2.700 a.C.

O Idoso conheceu um mundo vazio. Evoluiu. Suas principais ocupações eram a criação e pastoreio de animais e a agricultura. Marcantes eram artes da cerâmica e da pedra. O carro de bois, arado, enxada, alvião, machado e foice para os trabalhos de campo. Na cozinha o forno (aquecido a lenha), lareira, masseira, cântaro de barro, pote e a caçarola de ferro. Para iluminação a “lamparina” – um frasco contendo petróleo ou azeite com torcida de trapo. Vessadas, desfolhadas, espadeladas, feiras e romarias eram seus espaços de alegria. Ter uma arte era prestígio.


Assimilou a dignidade da palavra, da honra, do respeito, da solidariedade – a nobre virtude do exercício do fator mais puro da natureza humana. Difícil é, agora, acreditar num mundo sem energia elétrica, sem TV, telemóvel, Internet, computador, transportes, discotecas, mochilas às costas, férias. Venceu um mundo em que, segundo os padrões de hoje, nada havia.


Caminhou, desenvolveu novas tecnologias. Elegeu avanços na medicina e melhoria na qualidade de vida como principais razões para elevar expectativas, substituir vetustos hábitos, mitos e crenças e obrigar as sociedades a criar infraestruturas de âmbitos geriátricos e na afirmação da pessoa – a busca de um envelhecimento bem-sucedido e assistido no halo da ética e dignidade.


Sensato, de magra beleza e afável, recorda escola, progressos e feitos, alguns já desaparecidos – maravilhas únicas e irrepetíveis, a certeza é que muita história se perdeu.

O idoso é um vulto de sabedoria acumulada e quão nobre e seguro é seu conselho. Frequentes plêiades visam aplicações célebres e consistentes saberes em que a idade e a experiência pesam no crédito e aceitação. É fonte fidedigna para que decisões dos mais jovens possam ter bom nível de acerto. A sabedoria só tem utilidade se for transmitida e aplicada.

Encara a justiça como um bem que acompanha a humanidade ao longo das vias da história e como linhagem de ato recíproco que constitui a lei da vida do povo a inspirar elevação e rigor. Como a revelação da vocação da pessoa humana para mútua igualdade. Os direitos/deveres são garantidos por leis e cabe a cada um de nós também contribuir incentivando-os e apoiando-os sem qualquer reserva ou distinção – um mundo melhor onde a vida humana seja respeitada.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e consciência, e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Se a cada um de nós são exigidos mecanismos de implementação e sustentabilidade social, ao Estado impõe-se respostas estruturais atentas aos sectores mais sensíveis e resolver exigências, não só nas crises pontuais como acompanhar o crescente ritmo de envelhecimento e fragilidades da população e avaliar a dimensão não só hoje como previsões para médio e longo prazo.
O Código Justiniano, que regulamentou a legislação do Império Bizantino, no ano de 534, faz referência aos abrigos para idosos. No ocidente, o primeiro gerontocómio foi fundado pelo Papa Pelágio II (520-590), que transformou a sua própria casa em hospital para idosos, em Roma. Em Portugal, em 1974, havia registo de 154 lares não lucrativos e 39 lucrativos. Em 01/10/2008, uma lista da Rede de Apoio Social aos Idosos, refere 1.885 centros de dia; 1.528 lares de Idosos e 2.261 apoios domiciliários.

Dos Idosos Lúcio Caio Otílio e Cálcia Lúcia, em 120, em Braga, nasceram nove filhas gémeas, “Virgens e Mártires” – Santa Quitéria, santa Eufémia, Santa Marinha, santa Liberata, Santa Genebra, Santa Germana, Santa Basilissa, Santa Vitória, e Santa Marciana. Em 1706, registou na “Villa de Pica de Regalados”, o falecimento de um homem de alcunha “o Ovelheiro”, com mais de 120 anos e “era de boa disposição”.

Caravelas marítimas, no século XIV. O francês Denis Papin, em 1679, inventou engenho a vapor – a Marmita de Papin. O Escocês James Watt, em 1776 instalou, a primeira Máquina a Vapor. Em 1852, o francês Henri Giffard voou 24 km numa aeronave com motor a vapor; em 1922 os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral fizeram a primeira travessia aérea do Atlântico, de Lisboa ao Rio de Janeiro.

O Idoso deixa feitos de soberba admiração. O italiano Galileu, em 1610, descobriu que o Sol é o centro do Universo, que roda em torno de si próprio e que a Terra e outros planetas orbitam em seu redor.

O Idoso alemão Johannes Kepler, afirmou: “Temos de construir uma nave que sulque o imenso oceano do Universo”. E, em 1961 o americano John Kennedy, anunciou: “Nós decidimos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque elas são fáceis mas porque elas são difíceis”.

Lançou uma nave espacial em 16/07/1969, que no dia 19 tornou-se satélite da Lua, dia 20 alunou, no dia 21 os astronautas saíram e circularam na superfície lunar e regressaram à Terra no dia 24, após 12d, 7h e 12min, do lançamento.

Lançou uma sonda espacial em 20/08/1977, que fotografou um vulcão em erupção numa das luas de Júpiter em 1978, aproximou-se de Júpiter a 04/03/1979, do satélite Titã em 11/11/1980 e de Saturno a 12/11/1980, cujas imagens demoraram cerca de 12h40 a chegar à Terra.

Em 14/09/2013, recebeu notícia de uma sonda lançada em 05/09/1977, que passou os limites do sistema solar e deixou maravilhado o Idoso Edward C. Stone, que exclamou “Isto é histórico. É algo semelhante à primeira exploração da Lua”. Cumpridos 36 anos no espaço, continua a enviar dados que demoram 17 horas a chegar até nós, devido aos mais de 19 mil milhões de quilómetros de distância. É o objeto criado por humanos que mais longe chegou e com capacidade para enviar informações até 2025.

O Idoso juntou as letras e os algarismos. Descobriu que a distância média da Terra ao Sol é 149.587.870,7 km, a que chamou Unidade Astronómica, e que a luz percorre 299.792.458m/s. Registou o Ano Tropical com 31.556.925,9747 segundos e em 1976 o Ano Juliano de “exatos 365,25 dias”. Fez constas e Resultou – a luz percorre 17.987.547,48 km/min; 1.079.252.848,80 km/h; 25.902.068.371,20 km/dia e 9.460.730.472.580,80 km/ano, a que chamou Ano-Luz.

Honra e glória! Até onde? Grande desafio é a imensidão do Universo. Missões tripuladas são uma realidade. Para viajantes humanos, novas tecnologias se impõem e será tarefa de cientistas mais visionários fazer recuar fronteiras e vencer espaço/tempo. Matéria-prima para construir naves, peso, dimensões, formas de propulsão, renovação de energia, tripulação e proventos, apresentam sérias limitações, “independentemente do facto de sabermos se a Humanidade conseguirá ou não viajar para as estrelas”.

Teria de ser colhida no Universo a matéria para propulsão da nave e para alimentar humanos; os tripulantes teriam de aprender as tecnologias para se revezar nas tarefas. Percorrer um espaço durante milhares de anos implicaria o nascimento e morte de várias gerações humanas. Especialistas otimistas vislumbram longos anos-luz na procura de outros sistemas que contenham planetas habitáveis.

A galáxia Andrómeda, com diâmetro 160.000 anos-luz, localiza-se a 2.900.000 anos-luz da nossa Via Láctea e esta dista do Sol 250.000 anos-luz. A galáxia anã Canis Major, dista 25.000 anos-luz do nosso sistema solar, o que ainda é abismal. Atualmente, ao humano, afigura-se-lhe impossível vencer tais distâncias.

As viagens tripuladas para o espaço extrassolar apresentam, hoje, obstáculos inultrapassáveis de ordem tecnológica, humana e logística. Quão tão ínfimos somos nós (humanos). O Idoso, no fim da sua viagem, agoura dos vindouros os mais felizes desenvolvimentos e sucessos.

Tem o bem merecido troféu – a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Dezembro de 1990, assumiu a comemoração do Dia Internacional do Idoso a 1 de Outubro.


domingo, 8 de setembro de 2013

Sobrevivência: curso de iniciação

Que tal o Survival?
Sim, é porreiro.
Ya!

- Tenho a teu favor o seguinte: num espírito livre, desportivo e ambiental, em jeito de brincadeira séria, vais lançando sementes, não tuas, mas cultivadas no teu mundo pessoal e relacional. Porém, contra ti estará o facto de divulgares, apenas timidamente, essa tua paixão de cerca de uns 30 anos: a sobrevivência.

Talvez contenha alguma razão a observação acima. Mas, se  o valor dessa "paixão" tiver de ser mais amplamente divulgado e experimentado, será, certamente, com a contribuição de iniciativas como a da FORMA/BC, á qual poderá aceder clicando na imagem abaixo.


Tenha uma boa semana!



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Agosto...

Um mês bem "a gosto".

Razões?

- Férias, bem merecidas;
- Contacto com a natureza, essa inspiração constante;
- Os convívios, muito intensos;
- As aprendizagens, sempre;
- Os sonhos, desafios permanentes;
- As aventuras...

Nos momentos implícitos nos itens acima, poderá parecer excesso de poesia ou romantismo, mas ainda sinto os mergulhos dos meus sonhos e das minhas aventuras... Tudo o que vivi, graças a muitos contextos e a muitas pessoas que se deixam inspirar pela Vida (Vida que a todos nos beija e abraça), eu senti-me, como diz o meu neto DVD, um "velhote juvenil".

Aventuras... e penso na intensidade dos momentos vividos com família e amigos, no PNPG, nas lagoas do Amilcar, e, depois, a dois, a loucura de uma caminhada até à lagoa do Marinho, com um atalho (in)conscientemente perigoso. Até os caminhos e as montanhas se solidarizaram com quem nos procurava, com vontade de nos dar umas boas palmadas, a nós "meninos crescidos" (eu o "pior" dos dois)!!!

Eis algumas fotos:



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Casamentos... registar para perpetuar

Sim registar dois momentos vividos, pensados e sentidos, com muita gratificação, este ano.

O primeiro, mais antigo: Casamento de uma menina, cujo nome evoca, no meu espírito, muitas histórias de montanhas, rios, lagoas, um acidente... onde a natureza e a aventura deram as mãos... Quem, na década de 90 era capaz de imaginar a união da MF, portuguesa, com o A, sérvio? Quantos lhes desejamos uma casamento feliz e longo?

- Nós!!! - respondemos muitos (v/tia e tio, também), com um sorriso inspirador!!!

O segundo, concretizado no mês em curso: Casamento da B e do C. Também este, com a evocação de muitas histórias e desejos de muitas e muitas felicidades!!! Que lindo: o regresso ao primeiro amor!!! Que a alegria e a magia, seja uma constante no vosso dia a dia, sobrinha/o!!!



sábado, 10 de agosto de 2013

Intergeracional...

Aconteceu na quinta feira passada.
Dentro de um opel corsa cinzento, eis
um diálogo em Vidacolor:

- Pai, porque é que o Sol anda sempre atrás de nós? - pergunta o JR.
- Já te disse que o Sol não anda. Ele está sempre no mesmo sítio.

4 aninhos (quase cinco), quer entender.
42 (quase quarenta e três) procura responder.
99 (de pernas para o ar, a idade), desfruta e regista.

Alguém poderá questionar a "cientificidade" presente no diálogo acima, mas, por favor agora não, deixem-me "saborear", até ao fim, este "biscoito" existencial!

Sim. Intergeracional... com a cor e o sabor da Vida!!!


sábado, 3 de agosto de 2013

Silêncio...

... não, não é porque se vai cantar o fado. Mas porque vou tentar ouvir a voz do silêncio e refletir em conformidade.
Como estratégia facilitadora, usarei o (auto)diálogo.

- A pausa foi longa.
- É verdade, desde 24 de Junho, há mais de um mês!
- Razões?
- Talvez o envolvimento em várias causas, nomeadamente a preparação e realização do PAP/MS.
- PAP/MS?
- Sim o Programa de Animação Pedagógica/Mochila de Sobrevivência.
-Tinhas prometido dizer algo sobre o assunto e, até hoje, nada.
- É verdade. Irei fazê-lo hoje, chamando a atenção para as fotos e artigo do Correio do Minho que se poderá visualizar clicando na imagem abaixo:



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Aniversários: momento especiais de convívio

Eu que o diga. Foram dois este fim de semana passado. Eis as letras da e do aniversariante, a M, de 13 anos e o A, de 2 anos.
Os momentos foram tão intensos, para mim, pelo menos, mas creio que também para outros/as participantes, que, tendo em conta a magra disponibilidade de tempo para esta reflexão-partilha, sinto dificuldade em selecionar os itens mais relevantes. Também pelo que podia ser fotografado ou gravado, mas sobretudo pelo que acontece no nosso, meu, mundo interior. Pelo que aconteceu. Eis apenas um, e tem a ver com o sentido-pensado-vivido no sábado:

A possibilidade de, para o próximo ano, caminhar só (acompanhado da minha pastora alemã, a Life) ou com um pequeno grupo de amigos (o João, adolescente, manifestou o seu interesse em participar) ao longo da Geira, via romana ou
via XVIII, desde Braga a Astorga (215 milhas ou 318 kms). Entre os presentes, no sábado, num amigo de longa data, pareceu-me encontrar o meu PT (Personal Trainer).

E tudo começou com uma partilha dolorosa: o problema de saúde da Nikita (cadela akita)

Sobre o 2º aniversário, ontem, e do momento mais alto por mim vivido, porque mais de ordem espiritual, se interessado/a ler presentes naturais.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Silêncio longo

Sim, há um mês sem qualquer reflexão e partilha neste espaço. Como é possível?

- Muitos afazeres - poder-se-ia responder.

Mas não só. Também alguma incapacidade de gerir a lufa-lufa do dia a dia.
Tantas e gratificantes experiências aconteceram!!!

Hoje, aqui e agora, apenas algumas referências, que neste ou no outro blogue, poderão vir a ser tratadas com algum desenvolvimento. Então, por agora, apenas para registar, as principais que encheram o período do longo silêncio:

1) Por terras de Macieira da Lixa (25 e 26/Maio/2013)


2) Travessia do Alto Coura (8, 9 e 10/06/2013)


3) Acampamento com 17 alunas/os do 5º ano (13 e 14/06/2013)


4) Expresso Saúde 8 (16/06/2013)


sábado, 18 de maio de 2013

Gatódromo Braga 2013

Já sabia que ia questionar-me:

- Gatódromo no Estádio AXA... Este ano não envias uma  mensagem para os mais diversos representantes do poder, em Braga?!

Perante o meu silêncio, insistiu:

- Afinal o desrespeito dos "doutores-gatódromo" (e dos seus cúmplices) pelo descanso das populações, continua!
- O que tinha a dizer já o disse nas edições anteriores.
- O quê?! Não acredito!!! Vais deixar de lutar por esta causa?!
- Presentemente, estou ocupado com outras causas. Alguém se ocupará desta.
- Alguém? Quem? Jornalistas?...
- Não sei. Com licença.

E abandonei o espaço.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Parabéns, ARPDume!

Sim, 17 anos já tem muito para contar. Quantas histórias!

Histórias, que, ontem, á mesa, com cerca de 120 participantes, naquele espaço bem popular, podemos recordar.
É claro, que comer, cantar-tocar... enobrecem o convívio e a festa, mas saborosa e musical é essa partilha entre "2 ou 3" (companheiras, companheiros dos lados ou/e da frente) cujos assuntos e respetivas ligaçoes a pessoas, tempos e lugares, nos deixam cada vez com mais apetite e cada vez com mais sede:

quanto mais comemos e bebemos dessa comida outra (memórias-histórias), mais humanas, mais humanos nos sentimos. Mais prontas e prontos para enfrentarmos, positivamente, os momentos frágeis-fortes com que a vida nos presenteia!


Esta foi uma outra "comida" que sempre é possível "provar e chorar por mais", neste tipo de encontros ou de festa. Por isso ousamos acreditar que mais e melhor é possível.

Para concluir, repetimos as palavras centrais de festa:

Parabéns, Associaçao de Reformados e Pensionistas de Dume!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Caminhada por terras de Dumium

Foram cerca de 50, as pessoas que, no passado sábado de manhã, entre as 9h30 e as 12h00, participaram na caminhada organizada pela Junta de Freguesia de Dume e pela Associação da Creche de Braga e apoiada pela Associação Cultural e Recreativa de Dume.
Seus objetivos eram dois:

1) Realizar uma caminhada-convívio;
2) Conhecer, mais e melhor, Dume.

Foi, inicialmente, no auditório da sede da Junta e depois, ao longo do percurso (abaixo assinalado), que, numa relação com o meio, com as pessoas e com a história, se construiu uma nova experiência.


No final...
 
- Correu super bem!
- Foi muito bom... a tocar o excelente!
- Obrigado por esta oportunidade!
 
Porque não excelente? Porque faltou o seguinte:
 
. os coletes de sinalização aos dois guias (ao que abria, JD, e ao que fechava, BS, a coluna de caminheiros);
. a sinalização da ponte românica e a limpeza da respetiva área (também a sinalização e informação, do rio de Gafos, da zona da Gafaria e da Capela de S. Lourenço);
. chapéus ou bonés a muitos dos/das participantes;
 
Em jeito de conclusão, e antes de passarmos às fotos: esta experiência (que até teve garrafas de água de S. Martinho), recomenda-se para quem queira conhecer, mais e melhor, esta terra com séculos de história. Até lá, poder-se-á considerar os elementos disponíveis no site da Junta de Freguesia de Dume, clicando lo logo da mesma:

Eis algumas fotos: