sábado, 9 de fevereiro de 2013

Efeito de bumerangue

Dei uma olhadela ao livro do meu velho amigo Ezequiel Quintino (EQ) - pensar faz bem - que reune textos do programa da Rádio Clube de Sintra.

No dia 9 de Fevereiro, nas páginas 46 e 47, ele propõe uma reflexão, com o título que utilizo neste post.

Depois de referir a arma dos povos aborígenes da Austrália (arma essa que, como sabemos, ao atingir o alvo, volta ao ponto de arremesso) faz uso das palavras do psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury (AC).

Essas palavras dizem-nos o seguinte:

O efeito bumerangue leva as pessoas a serem escravas sem algemas;
Escravas por pensar, quase sem descanso, nas atitudes desagradáveis das outras pessoas, nos problemas da vida, na incerteza do futuro, no trabalho como um fardo.

Escreve EQ:

O investigador afirma ainda que não adianta tentar deitar fora os pensamentos ou interromper a sua produção, porque eles vão voltar como um bumerangue.

E pergunta: Como resolver então a questão?

Eis a resposta de AC:

"procurar entender o que se esconde por detrás das reações das pessoas que nos magoam no nosso dia-a-dia".
"por detrás de uma pessoa que fere, há uma pessoa
dilacerada".

E agora perguntamos muitos: Será esta uma lei da psicologia social, tão importante como a lei da gravidade?

AC afirma que sim.

Concluindo:

Usar a inteligência e o bom senso evita o efeito de bumerangue;
Só protegendo a nossa emoção, poderemos "estender as mãos com coragem e altruismo para os outros;
E então, a transformação acontece: se não formos amigos, pelo menos, seremos seres humanos autênticos.

Pensar (e sentir e agir) faz bem!!!

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