Então é Natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez.
Canta Simone (o tema Happy Christmas de John Lennon).
- Nesta transicão do Velho para o Novo Ano - disse-me ele - inspire-se na originalidade, na criatividade, no espírito de Festa pois "um coração alegre serve de bom remédio".
- Festa da hipocrisia, do consumismo e da alienação do mais do mesmo - vociferou outra voz.
Com todo o respeito por outras maneiras de olhar ou ler os factos, ainda guardo a sensação de bem-estar que em mim produziu a animação da TAP e da ANA, quando daquela forma original, no Aeroporto de Lisboa, perante o olhar esbugalhado, céptico ou feliz dos passageiros, desejaram Boas Festas.
Que tal reter o que é bom? (Re)nascer é uma necessidade que pisca qual Pinheirinho de Natal, no coração da Humanidade. Dar uma oportunidade à Festa que contagia e desperta a parte "nobre e generosa" que existe em todos nós, é uma proposta com todas as cores, aromas e sabores...
Revendo, desfrute!Tenha um excelente 2010!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Educação, que futuro?
Um educólogo e uma educóloga (ele da Licenciatura em Educação da Universidade do Minho e ela, das Ciências da Educação da Universidade do Porto), conheceram-se um dia na Brácara Augusta. E nesse contacto...
- Então você também é da licenciatura do inútil?
Para ser fiel ao sentido da salutar provocação, a palavra "inútil"- importa afirmar -deve ler-se assim: (in)útil ou então (in)conveniente.
Porquê esta "brincadeira séria"? Note-se que o título deste post é geral. Portanto, qual capa ou guarda chuva, neste "inverno global", abrigará muitas reflexões da gente que procura pensar para contrariar a pandemia da alienação.
Futuro e Educação, são as palavras-chave desta aventura multifocal que, qual semente, é agora (re)lançada no solo da blogosfera.
Até ao próximo post, em jeito de ABC da "agricultura do espírito", fica esta certeza ou voto para o Ano Novo prestes a eclodir:
Semear Sonhos para colher Realidades.
- Então você também é da licenciatura do inútil?
Para ser fiel ao sentido da salutar provocação, a palavra "inútil"- importa afirmar -deve ler-se assim: (in)útil ou então (in)conveniente.
Porquê esta "brincadeira séria"? Note-se que o título deste post é geral. Portanto, qual capa ou guarda chuva, neste "inverno global", abrigará muitas reflexões da gente que procura pensar para contrariar a pandemia da alienação.
Futuro e Educação, são as palavras-chave desta aventura multifocal que, qual semente, é agora (re)lançada no solo da blogosfera.
Até ao próximo post, em jeito de ABC da "agricultura do espírito", fica esta certeza ou voto para o Ano Novo prestes a eclodir:
Semear Sonhos para colher Realidades.
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
TERRA NOSSA de Cada Dia: Janeiro 2010
Prometido, neste blog, em 5 do corrente mês, eis o seu cumprimento:
Cessa "DUME - Terra Nossa de Cada Dia" que, durante dois anos (2008 e 2009), gravitou à volta de Dume, freguesia urbana de Braga;
Nasce, em Janeiro de 2010, "TERRA NOSSA de Cada Dia". Esta iniciativa, pretende ser uma espécie de viagem cósmica: focará o Cosmos, a Terra ou Humanidade, a Europa, Portugal, o Minho (Norte),Braga e Dume. E assim, rectro ou prospectivando, no sentido de pensar globalmente e agir localmente, pretende-se "remar rumo à nascente", com a "pagaia" razão-coração.
Clique nos seguintes links para aceder ao boletim:
Janeiro 2010 , Suplemento 01
Cessa "DUME - Terra Nossa de Cada Dia" que, durante dois anos (2008 e 2009), gravitou à volta de Dume, freguesia urbana de Braga;
Nasce, em Janeiro de 2010, "TERRA NOSSA de Cada Dia". Esta iniciativa, pretende ser uma espécie de viagem cósmica: focará o Cosmos, a Terra ou Humanidade, a Europa, Portugal, o Minho (Norte),Braga e Dume. E assim, rectro ou prospectivando, no sentido de pensar globalmente e agir localmente, pretende-se "remar rumo à nascente", com a "pagaia" razão-coração.
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Janeiro 2010 , Suplemento 01
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Limpar Portugal, uma prenda acessível a todos os Portugueses
Dê prendas, cante os reis... de uma forma diferente. Como?
Increvendo-se, individual ou coletivamente no PLP ou seja no
E então em vez destas imagens nada civilizadas
a nossa auto-estima individual e colectiva terá este aspecto
Parabéns por se juntar a nós e estar a passar a mensagem!
Increvendo-se, individual ou coletivamente no PLP ou seja no
Projecto Limpar Portugal
E então em vez destas imagens nada civilizadas
a nossa auto-estima individual e colectiva terá este aspecto
Parabéns por se juntar a nós e estar a passar a mensagem!
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domingo, 20 de dezembro de 2009
NATAL, uma prenda sempre presente.
Tem razão. Na nossa terra, freguesia ou comunidade há de tudo como em toda a parte: bom,menos bom e até mau. Mas o Natal poderá ser encarado como uma quadra especial para buscarmos algumas "pepitas", nas pessoas e nas colectividades.
Aconteceu ontem. Na ceia-convívio da FNA (Fraternidade de Nuno Álvares) de Dume, reunimo-nos 30 pessoas. É verdade que em ceias passadas tivemos bem mais escuteiros com os seus familiares (para cima de 50 pessoas). Serão várias as razões que justificam esta redução (saúde,família, outras ceias em colectividades diferentes, etc).
- Talvez fosse bom entender o que poderá estar no "etc" - poderá pensar alguém.
É uma proposta, que se agradece e que poderá ser explorada numa perspectiva de compreender para ajustar ao nível da comunicação, da relação, da inovação... Mas, continuando e sintetizando, eis, na minha opinião, três razões que recomendam a continuação destes momentos que aqui chamamos "ceia-convívio", carregados sempre de algum encanto:
- a tradição (as mensagens subjacentes ao nascimento de Jesus/à família, os sabores, os aromas, as cores, as prendas, os votos de paz, também algum consumismo exagerado...);
- o convívio (pelo menos uma vez por ano actualizamos imagens, informações, ouvimos histórias, partilhamos experiências, nascem ou consolidam-se amizades;
- a música (essas canções,das mais diversas, que se vão soltando num contexto de alegria, amizade e à vontade).
No final, qual laço nesta prenda cultural e humana, os votos bem sinceros de
Boas Festas: Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Aconteceu ontem. Na ceia-convívio da FNA (Fraternidade de Nuno Álvares) de Dume, reunimo-nos 30 pessoas. É verdade que em ceias passadas tivemos bem mais escuteiros com os seus familiares (para cima de 50 pessoas). Serão várias as razões que justificam esta redução (saúde,família, outras ceias em colectividades diferentes, etc).
- Talvez fosse bom entender o que poderá estar no "etc" - poderá pensar alguém.
É uma proposta, que se agradece e que poderá ser explorada numa perspectiva de compreender para ajustar ao nível da comunicação, da relação, da inovação... Mas, continuando e sintetizando, eis, na minha opinião, três razões que recomendam a continuação destes momentos que aqui chamamos "ceia-convívio", carregados sempre de algum encanto:
- a tradição (as mensagens subjacentes ao nascimento de Jesus/à família, os sabores, os aromas, as cores, as prendas, os votos de paz, também algum consumismo exagerado...);
- o convívio (pelo menos uma vez por ano actualizamos imagens, informações, ouvimos histórias, partilhamos experiências, nascem ou consolidam-se amizades;
- a música (essas canções,das mais diversas, que se vão soltando num contexto de alegria, amizade e à vontade).
No final, qual laço nesta prenda cultural e humana, os votos bem sinceros de
Boas Festas: Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
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sábado, 12 de dezembro de 2009
Festa de Natal de Dume
Festa de Natal da Associação de Reformados e Pensionistas de Dume (Braga)
Aconteceu hoje, dia 12/12/2009.
Depois da missa das 10 horas, três autocarros transportaram 144 pessoas, a grande maioria pensionistas e reformados, para o Restaurante "Três Migueis", em Penafiel, onde foi servido almoço, lanche, música e convívio.
- Estiveste presente. Qual é o teu testemunho? - poderia perguntar-me alguém.
Eis a minha resposta:
Para mim, mais que a comida e a bebida (porque sou ovo-lacto-vegetariano, e apesar da atenção da organização e do restaurante para com as minhas particularidades alimentares, que agradeço), repito, mais importante que a comida e a bebida, é estar com a gente da minha terra: ver aqueles rostos marcados pelo tempo, com tantas histórias de lutas, derrotas e vitórias... nas quais, como filho da terra entrei e entro, sempre necessitado e disponível de e para um sorriso, uma palavra amiga, uma confidência e, porque não, para um pezinho de dança.
Aconteceu hoje, dia 12/12/2009.
Depois da missa das 10 horas, três autocarros transportaram 144 pessoas, a grande maioria pensionistas e reformados, para o Restaurante "Três Migueis", em Penafiel, onde foi servido almoço, lanche, música e convívio.
- Estiveste presente. Qual é o teu testemunho? - poderia perguntar-me alguém.
Eis a minha resposta:
Para mim, mais que a comida e a bebida (porque sou ovo-lacto-vegetariano, e apesar da atenção da organização e do restaurante para com as minhas particularidades alimentares, que agradeço), repito, mais importante que a comida e a bebida, é estar com a gente da minha terra: ver aqueles rostos marcados pelo tempo, com tantas histórias de lutas, derrotas e vitórias... nas quais, como filho da terra entrei e entro, sempre necessitado e disponível de e para um sorriso, uma palavra amiga, uma confidência e, porque não, para um pezinho de dança.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Bíblia, património de todos e para todos
A propósito da Religião Cristã e da Bíblia, leiamos as seguintes afirmações:
- Estou cansado de ouvir dizer que doze homens estabeleceram a religião cristã. Eu provarei que um homem só será bastante para derribá-la.
E disse mais:
- Dentro de cinquenta anos o povo nada mais ouvirá deste livro.
"Hoje - escreveu Luiz Valdogel (Vencedor em Todas as Batalhas, 1968, p.141) - a casa onde morava esse príncipe dos ateus (Voltaire), é um centro de irradiação da Escritura - ocupa-a uma sociedade bíblica.
E o Sagrado Volume, que em seus dias se achava traduzido em umas cinquenta línguas, encontra-se agora em mais de mil!"
Em 2009, a Bíblia está traduzida em 2400 línguas! E, no entanto, fala-se do "analfabetismo de Deus".
Poderá a exposição a BÍBLIA para todos (patente ao público até ao próximo dia 6 de Janeiro no Museu da Comunicação, em Lisboa), ser um contributo para contrariar o referido "analfabetismo"?
Acerca deste texto que "nasceu da vida" e que "continuará com a Humanidade enquanto ela existir" avaliemos o nosso pensar, sentir e agir, visualizando o vídeo que foi mostrado na RTP2:
Fonte: 70x7
Tendo em mente as recentes declarações de José Saramago sobre a Bíblia, poderemos colocar a questão:
- Estou cansado de ouvir dizer que doze homens estabeleceram a religião cristã. Eu provarei que um homem só será bastante para derribá-la.
E disse mais:
- Dentro de cinquenta anos o povo nada mais ouvirá deste livro.
"Hoje - escreveu Luiz Valdogel (Vencedor em Todas as Batalhas, 1968, p.141) - a casa onde morava esse príncipe dos ateus (Voltaire), é um centro de irradiação da Escritura - ocupa-a uma sociedade bíblica.
E o Sagrado Volume, que em seus dias se achava traduzido em umas cinquenta línguas, encontra-se agora em mais de mil!"
Em 2009, a Bíblia está traduzida em 2400 línguas! E, no entanto, fala-se do "analfabetismo de Deus".
Poderá a exposição a BÍBLIA para todos (patente ao público até ao próximo dia 6 de Janeiro no Museu da Comunicação, em Lisboa), ser um contributo para contrariar o referido "analfabetismo"?
Acerca deste texto que "nasceu da vida" e que "continuará com a Humanidade enquanto ela existir" avaliemos o nosso pensar, sentir e agir, visualizando o vídeo que foi mostrado na RTP2:
Fonte: 70x7
Tendo em mente as recentes declarações de José Saramago sobre a Bíblia, poderemos colocar a questão:
Lemos a Bíblia ou é a Bíblia que nos lê a nós?
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Cimeira de Copenhaga, a verdadeira mensagem
No filme de abertura serviram-se do melhor do mundo - as crianças - para apelarem à razão e ao coração dos políticos (in)sensíveis. O grito "Please help the world!" (Por favor ajudem o mundo!) partiu dos quatro cantos do mundo ruma à Dinamarca, mais concretamente para a...
Filme de abertura:
- O grito "Please help the world!" será a verdadeira mensagem?
- Concerteza. Representa a voz do Bem Comum, do Bom Senso e do Consenso. Será, certamente, a posição da maioria.
- Será que a maioria tem sempre razão?
- Como assim?!
- "Please world, help us!" (Por favor mundo, ajuda-nos!) poderá ser outra leitura. Isto porque, como escreveu Alan Weisman, O MUNDO SEM NÓS "respiraria de alívio com a nossa partida", completou a Time Magazine.
Ouça o tema O ANO PASSADO, de Roberto Carlos, e faça o exercício de uma leitura divergente
Filme de abertura:
- O grito "Please help the world!" será a verdadeira mensagem?
- Concerteza. Representa a voz do Bem Comum, do Bom Senso e do Consenso. Será, certamente, a posição da maioria.
- Será que a maioria tem sempre razão?
- Como assim?!
- "Please world, help us!" (Por favor mundo, ajuda-nos!) poderá ser outra leitura. Isto porque, como escreveu Alan Weisman, O MUNDO SEM NÓS "respiraria de alívio com a nossa partida", completou a Time Magazine.
Ouça o tema O ANO PASSADO, de Roberto Carlos, e faça o exercício de uma leitura divergente
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sábado, 5 de dezembro de 2009
Novo Boletim em Dume: TERRA NOSSA de Cada Dia
...em Janeiro de 2010. Eis o seu nome e imagem:
Algumas semelhanças com o anterior, porque tem "genes" daquele, mas diferente, no conteúdo e no design.
Anunciado no Boletim "DUME - Terrra Nossa de Cada Dia", de Novembro passado, os seus temas de reflexão e partilha, irão focar o Cosmos, a Terra, em geral, a Europa, Portugal, o Minho, Braga e Dume.
Até lá, convidamo-lo/a, a desfrutar do espírito da nova iniciativa, perceptível no belíssimo tema interpretado pelos "Il Divo" (O divino): ALELUYA (Alegre louvor a Deus).
Som, letra e imagens irão tocar o que de "nobre e generoso", também você possui.
Ouça, veja, pense, sinta...
Algumas semelhanças com o anterior, porque tem "genes" daquele, mas diferente, no conteúdo e no design.
Anunciado no Boletim "DUME - Terrra Nossa de Cada Dia", de Novembro passado, os seus temas de reflexão e partilha, irão focar o Cosmos, a Terra, em geral, a Europa, Portugal, o Minho, Braga e Dume.
Até lá, convidamo-lo/a, a desfrutar do espírito da nova iniciativa, perceptível no belíssimo tema interpretado pelos "Il Divo" (O divino): ALELUYA (Alegre louvor a Deus).
Som, letra e imagens irão tocar o que de "nobre e generoso", também você possui.
Ouça, veja, pense, sinta...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Pensões e vencimentos dos políticos
Em Portugal, abrem-se as "portas" da Solidariedade!
Eles (que posso ser eu, tu, ele, nós, vós ou eles) conversavam assim:
- Afinal, em 2010, são as pensões que vão descer ou os vencimentos dos políticos?
- Uns dizem que são as pensões, mas na minha opinião são os vencimentos dos políticos.
- Mau! Será que eu não entendo o que se diz nas notícias?
- Acredita em mim: em Portugal abrem-se as “portas” da Solidariedade!
Eles (que posso ser eu, tu, ele, nós, vós ou eles) conversavam assim:
- Afinal, em 2010, são as pensões que vão descer ou os vencimentos dos políticos?
- Uns dizem que são as pensões, mas na minha opinião são os vencimentos dos políticos.
- Mau! Será que eu não entendo o que se diz nas notícias?
- Acredita em mim: em Portugal abrem-se as “portas” da Solidariedade!
(I)literacia?
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Um Natal diferente...
é aquele que é de toda a gente, como diz o editorial do último boletim da iniciativa DUME - Terra Nossa de Cada Dia:
O Natal é bem-estar
Bem-estar no coração
Coração que é o mundo inteiro
E que bate no teu peito
E no peito do teu irmão!
O Natal é bem-estar
Bem-estar no coração
Coração que é o mundo inteiro
E que bate no teu peito
E no peito do teu irmão!
Veja-se lendo-nos em:
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
JUSTIÇA GRATUITA
(in)justa?
Há um ano iniciei a aventura deste blog.
Pensei assinalar este aniversário, de uma forma simples: escrevendo.
Escrever sobre o quê?
Ontem, num passeio-convívio, no Jornal TÂMEGA, de sexta-feira,
dia 20, na sua página 12, encontrei a menssagem. Diz assim:
"justiça deve ser gratuita, como a saúde ou a educação".
Eis o espírito das palavras do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto:
- Estado, pague o acesso à justiça, àqueles que não têm recursos para o fazer. Siga o bom exemplo da vizinha Espanha, onde a justiça é gratuita.
Bem Comum, Bom Senso... Mais palavras para quê?
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A Humanidade segundo Dalai Lama
Humanidade, um dos meus temas de eleição! E, porque alguém partilhou comigo este "pão espiritual" também o disponibilizo para que, outros famintos como eu, beijem e abracem a Vida nas suas infinitas manifestações.
Se nos perguntassem o que mais nos surpreende na Humanidade, qual seria a nossa resposta?
Confira a sua com os três pontos da resposta dada por Dalai Lama:
"Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperar a saúde;
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma
que acabam por nem viver nem o presente nem o futuro;
E vivem como se nunca fossem morrer...
... e morrem como se nunca tivessem vivido"
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
Aceda clicando, p.f., em Boletim / Suplemento
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Boletim DUME - Terra Nossa de Cada Dia
terça-feira, 20 de outubro de 2009
José Saramago e a BÍBLIA
um catálogo de crueldade..."
Eis uma das muitas referências da polémica (marketing?) que explodiu, ontem, nos neurónios de tanta gente “nobre e generosa”!
- Oh, José, Sara o Mago! – poderia dizer eu, tu, ele, nós, vós eles.
Mas, pessoalmente, prefiro colocar a seguinte questão:
Uma investigação séria, isto é feita por gente despida de preconceitos que não se compra nem se vende a quaisquer medos ou interesses… daria razão ao nosso Nobel?
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
COGUMELOS - legislação recente
Micófilos(as) /Micólogos(as),
Depois de uma proposta de lei, da autoria da "Pantorra", Associação Micológica, apresentada em Dezembro de 2007, ao Ministério da Agricultura, para regulamentar sobre esta matéria em todo o território nacional, eis, ainda com a tinta fresca, legislação sobre os Recursos micológicos.
Pouca, mas é um começo: Decreto-Lei nº 254/2009 de 24 de Setembro, no seu Artigo 64º (para aceder clique Decrelo-Lei ou na imagem).
Já agora, dê uma olhadela à legislação espanhola sobre as condições sanitárias para comercialização de cogumelos para uso alimentar. Clique BOE.
Conheça, reflicta e partilhe esta novidade!
Depois de uma proposta de lei, da autoria da "Pantorra", Associação Micológica, apresentada em Dezembro de 2007, ao Ministério da Agricultura, para regulamentar sobre esta matéria em todo o território nacional, eis, ainda com a tinta fresca, legislação sobre os Recursos micológicos.
Pouca, mas é um começo: Decreto-Lei nº 254/2009 de 24 de Setembro, no seu Artigo 64º (para aceder clique Decrelo-Lei ou na imagem).
Já agora, dê uma olhadela à legislação espanhola sobre as condições sanitárias para comercialização de cogumelos para uso alimentar. Clique BOE.
Conheça, reflicta e partilhe esta novidade!
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domingo, 4 de outubro de 2009
PESSOA (Fim)
Conclusão?
Talvez conclusão não seja a palavra certa. E Porquê? Porque tudo ficou por concluir, ficou para continuar. Reticências ou continuação, parece ser mais objectivo. Mas será que valerá a pena perder mais tempo com estes preciosismos ou vamos pegar no desenvolvimento de cada um dos títulos aqui apresentados e torná-los carne e sangue de cada um de nós, nós que todos somos pessoas.
Não devorando… Você sabe também como eu que o “alimento” que é produzido ao ritmo da vida, deverá ser mastigado, insalivado, deglutido, digerido e assimilado, igualmente ao ritmo, não da vida, mas da VIDA.
É esta a sua atitude?
Parabéns!, por ter chegado até aqui, mas sobretudo, porque vamos continuar juntos nesta aventura… que você qualifica de____________ ?
Talvez conclusão não seja a palavra certa. E Porquê? Porque tudo ficou por concluir, ficou para continuar. Reticências ou continuação, parece ser mais objectivo. Mas será que valerá a pena perder mais tempo com estes preciosismos ou vamos pegar no desenvolvimento de cada um dos títulos aqui apresentados e torná-los carne e sangue de cada um de nós, nós que todos somos pessoas.
Não devorando… Você sabe também como eu que o “alimento” que é produzido ao ritmo da vida, deverá ser mastigado, insalivado, deglutido, digerido e assimilado, igualmente ao ritmo, não da vida, mas da VIDA.
É esta a sua atitude?
Parabéns!, por ter chegado até aqui, mas sobretudo, porque vamos continuar juntos nesta aventura… que você qualifica de____________ ?
Referências bibliográficas:
(1) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.54.
(2) ZEZINHO, Padre. MEU CRISTO JOVEM. Camarate, 1973, p. 7.
(3) ESTANQUEIRO, António. SABER LIDAR COM AS PESSOAS. Princípios de comunicação interpessoal. 8ª edição, Lisboa, Editorial Presença, 2001, p. 71…
(4) BÍBLIA (Ageu2:7 e João 8)
(5) FRANKL, Viktor, in POWELL, John. DECIFRANDO O ENIGMA do eu. Em busca da autodescoberta. 2ª edição, Lisboa, Paulinas, 2003, p. 106.
(6) WALSCH, Neale Donald. Conversas com Deus. Livro 2, 2ª edição, Lisboa, Sinais de Fogo, 2000, p. 318.
(7) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.54.
(8) BACH, Richard. O Livro do Messias. Apontamentos para a Alma Avançada. Mem Martins, Publicações Europa – América, 2005, p. 41 e 159.
(9) NEHBERG, Rudi. Sobrevivamos! Técnicas de supervivencia como deporte. Barcelona, Ediciones Martinez Roca, 1991, p. 173.
(10) READER’S DIGEST SELECÇÕES, Agosto 2006
(11) COLLET, Camilla. Para os Pais. Vila Nova de Gaia, Edições Gailivro, 2002.
(12) NEHBERG, Rudiger. YANONAMI. Supervivencia en la selva. Barcelona, Ediciones Martinez Roca, p.7.
(13) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.130.
(14) COELHO, Paulo. SER COMO O RIO QUE FLUI. Cascais, Pergaminho, 2007.
(15) LEMOS FRANCISCO e UNGLAUB, Josiel. AVENTURAS AO AR LIVRE. Guia para Desbravadores. S. Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 2001, p. 121.
(1) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.54.
(2) ZEZINHO, Padre. MEU CRISTO JOVEM. Camarate, 1973, p. 7.
(3) ESTANQUEIRO, António. SABER LIDAR COM AS PESSOAS. Princípios de comunicação interpessoal. 8ª edição, Lisboa, Editorial Presença, 2001, p. 71…
(4) BÍBLIA (Ageu2:7 e João 8)
(5) FRANKL, Viktor, in POWELL, John. DECIFRANDO O ENIGMA do eu. Em busca da autodescoberta. 2ª edição, Lisboa, Paulinas, 2003, p. 106.
(6) WALSCH, Neale Donald. Conversas com Deus. Livro 2, 2ª edição, Lisboa, Sinais de Fogo, 2000, p. 318.
(7) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.54.
(8) BACH, Richard. O Livro do Messias. Apontamentos para a Alma Avançada. Mem Martins, Publicações Europa – América, 2005, p. 41 e 159.
(9) NEHBERG, Rudi. Sobrevivamos! Técnicas de supervivencia como deporte. Barcelona, Ediciones Martinez Roca, 1991, p. 173.
(10) READER’S DIGEST SELECÇÕES, Agosto 2006
(11) COLLET, Camilla. Para os Pais. Vila Nova de Gaia, Edições Gailivro, 2002.
(12) NEHBERG, Rudiger. YANONAMI. Supervivencia en la selva. Barcelona, Ediciones Martinez Roca, p.7.
(13) CURY, Augusto. A SAGA DE UM PENSADOR. A PAIXÃO PELA VIDA. Cascais, Pergaminho, 2005, p.130.
(14) COELHO, Paulo. SER COMO O RIO QUE FLUI. Cascais, Pergaminho, 2007.
(15) LEMOS FRANCISCO e UNGLAUB, Josiel. AVENTURAS AO AR LIVRE. Guia para Desbravadores. S. Paulo, Casa Publicadora Brasileira, 2001, p. 121.
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
Exercite o melhor que há em si,
desfrutando desta reflexão e partilha!
O Suplemento leva-nos até ao Reino Fungi: o dos COGUMELOS
Clique em Boletim / Suplemento
domingo, 27 de setembro de 2009
PESSOA (8ª semana)
Capítulo 5 – REMANASCENTE
Eis o mar, cenário de tantas lutas, derrotas e vitórias, para os “Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente…”
Como tornar-me “imortal”? - pergunta transversal à Humanidade, de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as condições…
Uma possível resposta grávida de perguntas:
- Participando como cidadão consciente, livre e responsável. Pergunta-se: Pela quantidade (massificação)? Ou pela qualidade (espaços de valorização pessoal e social, em pequenos grupos participativos, inter-activos, criativos…)? Uma espécie de “heróis do rio”, que flui em cada pessoa, não será assim PC? (14)
E você leitor/a, que diz? Que pensa? Que sente?
Uma segunda imagem: eis a foz do rio Homem (poderíamos chamar-lhe Ser Humano, porque inclui o masculino e o feminino),
Focando as pessoas ali presentes: 5+1, ou seja cinco pessoas e um cão pastor alemão. Numa relação mais próxima e de algum diálogo, sabe-se que o grupo é heterogéneo: o duo Razin e Corin, Amabela, Mundo e Pessoa mais, não um cão, mas uma cadela: a Life. Resumindo: Idades diferentes, géneros diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes… mas todos unidos num projecto ou numa aventura comum: REMANASCENTE.
Dando uma olhadela ao equipamento: duas canoas, um K1, pagaias, mochilas de 30 e 40 litros. Lá dentro?
- Conteúdo que foi colocado tendo em conta um princípio orientador, que a coluna agradece: peso total balizado entre 5 a 10% do peso de cada carregador/a, informa Mundo. (15)
Os rostos dos participantes, não reflectem qualquer medo ou apreensão, mas sim o encanto da liberdade inovadora que a aventura promete.
Metem as embarcações na água. Entram. A direcção da sua navegação? Já a sabemos pelo título: vão remar rumo à Nascente ou seja contra a corrente.
Qual o objectivo ou objectivos deste filme rodado em vidacolor? Que sentido? Que Mensagem?, são perguntas que flúem como a água do rio. As respostas? Serão dadas ou construídas nesta aventura tão singular que poderá ser sua, minha e de tantas outras pessoas.
Será que você leitor/a, imagina o que vai ser escrito, pelos participantes, no diário de bordo comum? Poderá ser interessante pegar em papel e lápis e escrever, imaginando um momento, um detalhe, desta aventura. Poderá conferir no final com o registo dos aventureiros que, não esqueça, remam à nascente ou seja contra a corrente…
Dê, não asas, mas remos à sua imaginação! Poderá até consultar os seus familiares, amigos…
Experimente!
Eis o mar, cenário de tantas lutas, derrotas e vitórias, para os “Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente…”
Como tornar-me “imortal”? - pergunta transversal à Humanidade, de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as condições…
Uma possível resposta grávida de perguntas:
- Participando como cidadão consciente, livre e responsável. Pergunta-se: Pela quantidade (massificação)? Ou pela qualidade (espaços de valorização pessoal e social, em pequenos grupos participativos, inter-activos, criativos…)? Uma espécie de “heróis do rio”, que flui em cada pessoa, não será assim PC? (14)
E você leitor/a, que diz? Que pensa? Que sente?
Uma segunda imagem: eis a foz do rio Homem (poderíamos chamar-lhe Ser Humano, porque inclui o masculino e o feminino),
Focando as pessoas ali presentes: 5+1, ou seja cinco pessoas e um cão pastor alemão. Numa relação mais próxima e de algum diálogo, sabe-se que o grupo é heterogéneo: o duo Razin e Corin, Amabela, Mundo e Pessoa mais, não um cão, mas uma cadela: a Life. Resumindo: Idades diferentes, géneros diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes… mas todos unidos num projecto ou numa aventura comum: REMANASCENTE.
Dando uma olhadela ao equipamento: duas canoas, um K1, pagaias, mochilas de 30 e 40 litros. Lá dentro?
- Conteúdo que foi colocado tendo em conta um princípio orientador, que a coluna agradece: peso total balizado entre 5 a 10% do peso de cada carregador/a, informa Mundo. (15)
Os rostos dos participantes, não reflectem qualquer medo ou apreensão, mas sim o encanto da liberdade inovadora que a aventura promete.
Metem as embarcações na água. Entram. A direcção da sua navegação? Já a sabemos pelo título: vão remar rumo à Nascente ou seja contra a corrente.
Qual o objectivo ou objectivos deste filme rodado em vidacolor? Que sentido? Que Mensagem?, são perguntas que flúem como a água do rio. As respostas? Serão dadas ou construídas nesta aventura tão singular que poderá ser sua, minha e de tantas outras pessoas.
Será que você leitor/a, imagina o que vai ser escrito, pelos participantes, no diário de bordo comum? Poderá ser interessante pegar em papel e lápis e escrever, imaginando um momento, um detalhe, desta aventura. Poderá conferir no final com o registo dos aventureiros que, não esqueça, remam à nascente ou seja contra a corrente…
Dê, não asas, mas remos à sua imaginação! Poderá até consultar os seus familiares, amigos…
Experimente!
domingo, 20 de setembro de 2009
COGUMELOS
Porque o Outono está a chegar e com ele os cogumelos, eis uma foto e uma quadra partilhadas pelo nosso amigo Soliño:
Da pureza infantil emergiu,
Quão espanto, ao deslumbrar!...
Da pureza infantil emergiu,
Quão espanto, ao deslumbrar!...
Um Boletus que ali surgiu
Na floresta, com o pai a caminhar...
PESSOA (7ª Semana)
Capítulo 4 – TERRA NOSSA DE CADA DIA
Ouve-se uma canção: “Minha terra é linda como…”- Leitor/a, reconhece estas vozes? São de um duo da minha juventude: DON.
Terra…. Partindo do sentido mais amplo: esse Planeta Azul fantástico, habitação de toda a Humanidade… Uma imensidão de histórias e de dados apesar deste planeta, desta nave, desta aldeia global… ser minúscula, só perceptível com a alma, no contexto dos Cosmos…
- E tão ameaçada, e nós com ela!!!
- Você, leitor/a tem razão.
Alguém nos interrompe com uma contribuição. É a adolescente X:
- Será necessário cortar a última árvore, pescar o último peixe e envenenar o último rio para nos darmos conta de que o dinheiro não se pode comer?
Agradecemos esta “profecia” ameríndia (que é também um dos lemas do GP, não é verdade RN?) apresentada não de uma forma afirmativa como no original, mas em jeito de pergunta. (12)
- Pensar global e agir localmente, diz uma jovem linda como uma floresta divinizada pela infiltração dos raios solares.
- Obrigado…?
- Amabela.
Agir localmente. Aproveitando a contribuição da Amabela, pegava na última parte. Por agora eu, narrador, animador ou facilitador, proponho fazermos um zoom desse Planeta ainda azul, embora muitíssimo ameaçado. Tal facto, está a desafiar o que de nobre e generoso ainda resta no Ser Humano.
Estão a ver? Esta é a terra nossa de cada dia: esse espaço que observamos, que percorremos, que tocamos… onde vivemos, nos movemos e existimos, no quotidiano. Vamos pegar nesta questão? Estão de acordo? Convido todos quantos quiserem e puderem a participar neste aspecto local da Terra Nossa de Cada Dia.
- Posso?, pergunta o Adolescente Y.
- Olá! Bem-vindo! Faça o favor.
- Que Terra? Nossa, de quem?.
- Alguém pretende responder?, pergunto eu narrador.
- Será o Campo? A Vila? A Montanha? A Cidade?... continuou o Adolescente Y.
Um simpático idoso contribui com o seguinte:
- Poderá ser qualquer espaço cujo nome possa ir de A a Z, desde que seja aquele/s onde, como já foi dito, nos movemos, vivemos e existimos no quotidiano….
-Estão de acordo?, consulto eu.
Unanimidade.
- Que pensa da sua Terra, interpela-me o Adolescente Z.
Eis a minha tentativa de resposta:
- Geograficamente está situada num amplo vale, que aos poucos vai ficando coalhada de construções. Alfabeticamente encontramo-la na letra D. Para mim, não é muito linda em termos paisagísticos… os locais mais bucólicos foram, praticamente todos, devorados por um predador poderoso mas descontrolado.
- O Urbanismo, diz alguém.
- Mas você ama a sua terra, as pessoas sabem disso. Porquê então essa paixão?, pergunta-me uma simpática velhinha que tem o nome da minha falecida mãe.
- Penso que é porque nela nasci, cresci, casei, vivo… e, neste percurso de vida, as minhas histórias cruzam-se com tantas de outras pessoas. Tudo e todos me fazem olhar, pensar e sentir este espaço como algo encantado, algo mágico…
- Alguma história? Uma só para começar, pede Amabela.
Sorri, e aceitei o desafio.
Como este espaço de comunicação por enquanto é geral, um dia esperamos desenvolvê-lo, eis uma para concluir este capítulo.
- Um dia sentei-me a uma mesa com alguém. Esta pessoa era considerada, pelos especialistas, como um doente do foro psíquico ou mental. Sentados os dois frente a frente, ele tomando um pingo e eu uma água, disse-lhe:
- Tu és o técnico e eu o doente.
E, continuei:
- Eu tenho um problema: Eu sou louco.
Imediatamente, como se tivesse a resposta carregada, com um sorriso lindo, disparou:
- Você é louco pela Natureza, pela Sobrevivência e pela Humanidade!
Aquele momento foi tão forte, tão carregado de energia, de humanismo que, espontaneamente, partilhei com a psicóloga e a assistente social ali presentes, a força recebida. Em jeito de conclusão, perguntei ao “técnico”:
- Quanto custou, o pingo?
- Quarenta cêntimos, respondeu-me, sempre sorrindo e brincando.
E eu conclui:
- Eis quanto me custou esta consulta!
Tão pouco, pensei-senti, por tanto que recebi. Este “técnico” não é um doente, quando muito está doente, não é assim, Dr. MP? (13)
Ouve-se uma canção: “Minha terra é linda como…”- Leitor/a, reconhece estas vozes? São de um duo da minha juventude: DON.
Terra…. Partindo do sentido mais amplo: esse Planeta Azul fantástico, habitação de toda a Humanidade… Uma imensidão de histórias e de dados apesar deste planeta, desta nave, desta aldeia global… ser minúscula, só perceptível com a alma, no contexto dos Cosmos…
- E tão ameaçada, e nós com ela!!!
- Você, leitor/a tem razão.
Alguém nos interrompe com uma contribuição. É a adolescente X:
- Será necessário cortar a última árvore, pescar o último peixe e envenenar o último rio para nos darmos conta de que o dinheiro não se pode comer?
Agradecemos esta “profecia” ameríndia (que é também um dos lemas do GP, não é verdade RN?) apresentada não de uma forma afirmativa como no original, mas em jeito de pergunta. (12)
- Pensar global e agir localmente, diz uma jovem linda como uma floresta divinizada pela infiltração dos raios solares.
- Obrigado…?
- Amabela.
Agir localmente. Aproveitando a contribuição da Amabela, pegava na última parte. Por agora eu, narrador, animador ou facilitador, proponho fazermos um zoom desse Planeta ainda azul, embora muitíssimo ameaçado. Tal facto, está a desafiar o que de nobre e generoso ainda resta no Ser Humano.
Estão a ver? Esta é a terra nossa de cada dia: esse espaço que observamos, que percorremos, que tocamos… onde vivemos, nos movemos e existimos, no quotidiano. Vamos pegar nesta questão? Estão de acordo? Convido todos quantos quiserem e puderem a participar neste aspecto local da Terra Nossa de Cada Dia.
- Posso?, pergunta o Adolescente Y.
- Olá! Bem-vindo! Faça o favor.
- Que Terra? Nossa, de quem?.
- Alguém pretende responder?, pergunto eu narrador.
- Será o Campo? A Vila? A Montanha? A Cidade?... continuou o Adolescente Y.
Um simpático idoso contribui com o seguinte:
- Poderá ser qualquer espaço cujo nome possa ir de A a Z, desde que seja aquele/s onde, como já foi dito, nos movemos, vivemos e existimos no quotidiano….
-Estão de acordo?, consulto eu.
Unanimidade.
- Que pensa da sua Terra, interpela-me o Adolescente Z.
Eis a minha tentativa de resposta:
- Geograficamente está situada num amplo vale, que aos poucos vai ficando coalhada de construções. Alfabeticamente encontramo-la na letra D. Para mim, não é muito linda em termos paisagísticos… os locais mais bucólicos foram, praticamente todos, devorados por um predador poderoso mas descontrolado.
- O Urbanismo, diz alguém.
- Mas você ama a sua terra, as pessoas sabem disso. Porquê então essa paixão?, pergunta-me uma simpática velhinha que tem o nome da minha falecida mãe.
- Penso que é porque nela nasci, cresci, casei, vivo… e, neste percurso de vida, as minhas histórias cruzam-se com tantas de outras pessoas. Tudo e todos me fazem olhar, pensar e sentir este espaço como algo encantado, algo mágico…
- Alguma história? Uma só para começar, pede Amabela.
Sorri, e aceitei o desafio.
Como este espaço de comunicação por enquanto é geral, um dia esperamos desenvolvê-lo, eis uma para concluir este capítulo.
- Um dia sentei-me a uma mesa com alguém. Esta pessoa era considerada, pelos especialistas, como um doente do foro psíquico ou mental. Sentados os dois frente a frente, ele tomando um pingo e eu uma água, disse-lhe:
- Tu és o técnico e eu o doente.
E, continuei:
- Eu tenho um problema: Eu sou louco.
Imediatamente, como se tivesse a resposta carregada, com um sorriso lindo, disparou:
- Você é louco pela Natureza, pela Sobrevivência e pela Humanidade!
Aquele momento foi tão forte, tão carregado de energia, de humanismo que, espontaneamente, partilhei com a psicóloga e a assistente social ali presentes, a força recebida. Em jeito de conclusão, perguntei ao “técnico”:
- Quanto custou, o pingo?
- Quarenta cêntimos, respondeu-me, sempre sorrindo e brincando.
E eu conclui:
- Eis quanto me custou esta consulta!
Tão pouco, pensei-senti, por tanto que recebi. Este “técnico” não é um doente, quando muito está doente, não é assim, Dr. MP? (13)
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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
PESSOA (6ª semana)
Capítulo 3 – MUNDO PROCURA A FAMÍLIA
- O meu “prato” preferido é... “céus estrelados”.
Tantas vezes, nas mais diversas situações, muitas pessoas ouviram este detalhe, espontâneo, que caracteriza (Ed)Mundo: dormir ao relento, olhando os minúsculos pontos luzentes bem lá em cima no firmamento, é uma “outra comida” que energetiza esse rebelde louco.
Enquanto não adormece, Mundo vai mantendo um diálogo com o firmamento:
- Que olhitos tão pisqueiros vocês têm!
Eles piscam, piscam, piscam… A reflexão continua:
- Eu vejo-vos pequeninos… e eu, como sou visto por vós?
Silêncio eloquente.
- Penso que sou tão minúsculo que não me vedes, porque desapareço, nesta distância que nos separa… mas que, curiosamente, nos une… Talvez só me sintam esta cósmica paixão!
Olho para si leitor/a. Fixo os seus olhos… Esses seus olhos molhados dizem algo que ao longo desta aventura do espírito, será descodificado!
São 8 horas da manhã. O Sol já deu o seu beijo fraternal às suas manas que habitam as montanhas, as florestas, os vales, as aldeias, as vilas, as cidades…
Com uma mochila de sobrevivente, mundo deixa Carvalheda e dirige-se para a Bouça do Caneiro, perto de uma reserva integral. As flores, mestres em cores formas e fragrâncias, saúdam-no:
- Olá, Mundo! Que bom ver-te e sentir-te por estas paragens!, diziam num coro primaveril.
Leitor/a, que lhe diz o sorriso luminoso de Mundo?
Sabe Mundo é um paradoxo. É uma espécie de Filho Pródigo: desligou-se da família para procurá-la.
É, você tem razão, em abanar a cabeça: faz pensar em “loucura”!
O que é que Mundo nunca experimentou? Ele faz-me pensar naquela criança que à procura do seu brinquedo perdido, não se preocupava com o lixo que contaminava as suas mãos e lhe atacava o nariz.
Mundo é um espelho do pior e do melhor que, paradoxalmente, caracteriza “o mais profundo enigma da natureza: a natureza humana”. Obrigado, CC, pela força desta essência! (11)
Um efeito especial do Tempo e Mundo encontra-se noutro lugar da sua eleição: que é, para ele, o espaço mais nobre das proximidades da cidade BA.
Apesar de ser o dia 27 de Maio, está um dia “para se comerem as cerejas ao borralho”: chuva de molha todos e tolos, que dá ao ambiente um aspecto cinza-fumo, que oculta o vale; a temperatura andará nos 12 graus… Depois de uma volta por parte da Cerca, eis Mundo abrigado, solitário, sentado num dos 2 bancos, a escrever no átrio de uma capela vazia: S.B.
Leitor/a, Mundo será você? Serei eu, o narrador? Sabe, você e eu temos um valor que riqueza alguma do paradigma economicista pode pagar!
Dê uma espreitadela por um dos buracos de cada uma das meias portas (estas guarnecidas com uma espécie de puxadores de latão).
- O que vê?
- Um chão em pedra, um gradeamento metálico com barras verticais encimadas com pontas em forma de lança, quatro degraus de pedra e, nas paredes laterais, uns azulejos azuis e brancos cujo motivo não consigo perceber… Em cada uma das paredes uma janela e uma espécie de caixa ou espaço vazio em pedra.
- Você sabe qual é o significado deste escadório?
- Sim, li-o na placa interpretativa.
- Não será paradoxal que este troço de virtudes termine numa capela vazia?
Contemplo o espaço envolvente em 180 graus.
Ao longe a neblina soltou os aglomerados habitacionais, o verde próximo dos castanheiros, das camélias, dos buxos… Estão mais vivos.
Um avião voa para além das nuvens, um pingar constante mistura-se aos chilreios mais diversos da passarada (falta a guardiã da Cerca, para me ajudar na identificação, não é assim, Amélie?).
Eis uma espécie de metáfora da vida que nas suas manifestações mais plurais questiona Mundo, esse “louco” solitário que pode ser você ou eu.
Ouvem-se doze badaladas. Será meio-dia numa capela vazia?
- Porquê esta relação rimada?, pergunta você leitor/a ou perguntamos nós…
- Olhe para as construções que vão enchendo o vale. Desde que a luz da aurora realçou as cores na paleta do vale, que pensamentos, que sentimentos, que relações se pintaram nas telas individuais, familiares, sociais…
- Sim e….?
- Que mensagens transmitem os mais diversos quadros expostos na galeria da Vida, neste Domingo de Maio?
Neste espaço mental ou do imaginário, entra o duo Razin e Corin. Dizem duas palavras seguidos de dois pensamentos e desaparecem tão depressa como chegaram: Cinzento e Vazio. “Não ameis o mundo…” e “amou de tal maneira o mundo…”.
- Mundo, interpelo eu o narrador, que pretendem Razin e Corin com esta intromissão?
- O céu está cinzento, mas acima, brilha e aquece o Sol do meio-dia; o vazio permite encher… sou tantas vezes incoerente mas sou amado não tanto pelo que sou, social ou culturalmente, mas como poderei vir a ser o que sou em essência, ainda em semente, semente que acorda com a luz e o calor do meio-dia e… que poderá encher uma capela vazia….
Um casal, relativamente jovem, passa por mim, narrador. A senhora saúda-me:
- Boa tarde!
- Boa tarde!, responde…
Quem? O narrador? O/a leitor/a? Mundo?
- O meu “prato” preferido é... “céus estrelados”.
Tantas vezes, nas mais diversas situações, muitas pessoas ouviram este detalhe, espontâneo, que caracteriza (Ed)Mundo: dormir ao relento, olhando os minúsculos pontos luzentes bem lá em cima no firmamento, é uma “outra comida” que energetiza esse rebelde louco.
Enquanto não adormece, Mundo vai mantendo um diálogo com o firmamento:
- Que olhitos tão pisqueiros vocês têm!
Eles piscam, piscam, piscam… A reflexão continua:
- Eu vejo-vos pequeninos… e eu, como sou visto por vós?
Silêncio eloquente.
- Penso que sou tão minúsculo que não me vedes, porque desapareço, nesta distância que nos separa… mas que, curiosamente, nos une… Talvez só me sintam esta cósmica paixão!
Olho para si leitor/a. Fixo os seus olhos… Esses seus olhos molhados dizem algo que ao longo desta aventura do espírito, será descodificado!
São 8 horas da manhã. O Sol já deu o seu beijo fraternal às suas manas que habitam as montanhas, as florestas, os vales, as aldeias, as vilas, as cidades…
Com uma mochila de sobrevivente, mundo deixa Carvalheda e dirige-se para a Bouça do Caneiro, perto de uma reserva integral. As flores, mestres em cores formas e fragrâncias, saúdam-no:
- Olá, Mundo! Que bom ver-te e sentir-te por estas paragens!, diziam num coro primaveril.
Leitor/a, que lhe diz o sorriso luminoso de Mundo?
Sabe Mundo é um paradoxo. É uma espécie de Filho Pródigo: desligou-se da família para procurá-la.
É, você tem razão, em abanar a cabeça: faz pensar em “loucura”!
O que é que Mundo nunca experimentou? Ele faz-me pensar naquela criança que à procura do seu brinquedo perdido, não se preocupava com o lixo que contaminava as suas mãos e lhe atacava o nariz.
Mundo é um espelho do pior e do melhor que, paradoxalmente, caracteriza “o mais profundo enigma da natureza: a natureza humana”. Obrigado, CC, pela força desta essência! (11)
Um efeito especial do Tempo e Mundo encontra-se noutro lugar da sua eleição: que é, para ele, o espaço mais nobre das proximidades da cidade BA.
Apesar de ser o dia 27 de Maio, está um dia “para se comerem as cerejas ao borralho”: chuva de molha todos e tolos, que dá ao ambiente um aspecto cinza-fumo, que oculta o vale; a temperatura andará nos 12 graus… Depois de uma volta por parte da Cerca, eis Mundo abrigado, solitário, sentado num dos 2 bancos, a escrever no átrio de uma capela vazia: S.B.
Leitor/a, Mundo será você? Serei eu, o narrador? Sabe, você e eu temos um valor que riqueza alguma do paradigma economicista pode pagar!
Dê uma espreitadela por um dos buracos de cada uma das meias portas (estas guarnecidas com uma espécie de puxadores de latão).
- O que vê?
- Um chão em pedra, um gradeamento metálico com barras verticais encimadas com pontas em forma de lança, quatro degraus de pedra e, nas paredes laterais, uns azulejos azuis e brancos cujo motivo não consigo perceber… Em cada uma das paredes uma janela e uma espécie de caixa ou espaço vazio em pedra.
- Você sabe qual é o significado deste escadório?
- Sim, li-o na placa interpretativa.
- Não será paradoxal que este troço de virtudes termine numa capela vazia?
Contemplo o espaço envolvente em 180 graus.
Ao longe a neblina soltou os aglomerados habitacionais, o verde próximo dos castanheiros, das camélias, dos buxos… Estão mais vivos.
Um avião voa para além das nuvens, um pingar constante mistura-se aos chilreios mais diversos da passarada (falta a guardiã da Cerca, para me ajudar na identificação, não é assim, Amélie?).
Eis uma espécie de metáfora da vida que nas suas manifestações mais plurais questiona Mundo, esse “louco” solitário que pode ser você ou eu.
Ouvem-se doze badaladas. Será meio-dia numa capela vazia?
- Porquê esta relação rimada?, pergunta você leitor/a ou perguntamos nós…
- Olhe para as construções que vão enchendo o vale. Desde que a luz da aurora realçou as cores na paleta do vale, que pensamentos, que sentimentos, que relações se pintaram nas telas individuais, familiares, sociais…
- Sim e….?
- Que mensagens transmitem os mais diversos quadros expostos na galeria da Vida, neste Domingo de Maio?
Neste espaço mental ou do imaginário, entra o duo Razin e Corin. Dizem duas palavras seguidos de dois pensamentos e desaparecem tão depressa como chegaram: Cinzento e Vazio. “Não ameis o mundo…” e “amou de tal maneira o mundo…”.
- Mundo, interpelo eu o narrador, que pretendem Razin e Corin com esta intromissão?
- O céu está cinzento, mas acima, brilha e aquece o Sol do meio-dia; o vazio permite encher… sou tantas vezes incoerente mas sou amado não tanto pelo que sou, social ou culturalmente, mas como poderei vir a ser o que sou em essência, ainda em semente, semente que acorda com a luz e o calor do meio-dia e… que poderá encher uma capela vazia….
Um casal, relativamente jovem, passa por mim, narrador. A senhora saúda-me:
- Boa tarde!
- Boa tarde!, responde…
Quem? O narrador? O/a leitor/a? Mundo?
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domingo, 6 de setembro de 2009
PESSOA... (5ª semana)
Capítulo 2 – 4 em 1=SETE
A chuva regressara. Remetidos para espaços menos arejados, alguém numa roda de amigos, escreve a “equação” acima. Seguidamente pergunta:
- Em que vos faz pensar este enigma?
As respostas demoram. Algumas cabeças começam a “fumegar”.
E você, leitor/a? Talvez…
- 4=estabilidade: 4 pernas da cadeira, da mesa; 1=unidade: os dois numa só carne; SETE=perfeição: sete dias da semana, as sete notas musicais, as sete cores do arco-íris…
Como gostaria de conhecer outras leituras espontâneas, aquelas que a essência de cada um, é capaz de ler… Agradecemos desde já a partilha.
Alguém entra. É o par Razin e Corin, já vestidos de Outono.
Integrados no pequeno grupo, um sujeito de barbas grisalhas mostra aos recém-chegados a nossa equação.
- Eu conheço esta equação, diz Razin.
Corin sorri.
- E?, perguntam várias vozes.
Num plasma especial surge A, B, C… todo o alfabeto. A letra “E” dá um passo em frente. copy-past e eis um segundo. Seguidamente é a vez do “S” e, finalmente, do “T”. 1, 2, 3, 4, letras. Estas juntam-se e formam 1 palavra: SETE.
Cruzamento de olhares. Sorrisos…
- É uma possibilidade, diz alguém.
- Esta é a nossa hipótese, diz Razin.
Um adolescente, o Adolescente Y, diz:
- SE TE…
- calas
- até as pedras falarão.
Eis uma brincadeira séria, tecida pelos três adolescentes X, Y e Z.
Fiquei, eu narrador, a pensar: “eu conheço estas palavras”. Eu disse conheço?... Conhecer é ter contacto com, é estar conectado a… será ter um caso de amor com….?. Bem, voltemos ao diálogo.
- Com um coração…, inicia Corin,
- consciente, completa Razin.
- propomos, não impomos, a nossa tese, esclarece o duo R-C.
- A nossa apresentação não em videocolor, informa Razin.
- mas em Vidacolor, sublinha Corin.
No plasma da Vida uma série de imagens:
- Có có ró có !, apresenta-se o galo.
- Acorda, jovem acorda, entoa a Adolescente X, com o sorriso mais lindo do mundo (que exagero!)
Eis um puto feliz, num jardim, a cambalhotar.
Uns binóculos aproximam a imagem de um pequeno grupo a caminhar pela encosta de uma montanha rochosa.
Agora, o telescópio aponta para Órion, a enigmática constelação, considerada por muitos como a “porta do Céu”.
- Olhem que interessante!, dizem os avós, chamando a atenção das/do netas/o para um redemoinho de pó, que em forma de coluna, subia e descia os penedos do lado nascente da Serra de S. Mamede.
A energia e o mistério do vento, dando um espectáculo de beleza mas sussurrando também uma hipótese de medo, não acha leitor/a?
Corin chama a atenção para alguém que, num diário, regista as coordenadas do seu espaço preferido, até agora (será sempre?), o seu espaço de eleição. ´
- É ali, onde com alguma regularidade, acrescenta Razin, esta pessoa tem um caso de amor com as montanhas que o saúdam, a floresta que o abraça, o rio cristalino que o recebe no seu leito…
Leitor, pergunto eu o narrador, identifica-se com as pessoas/situações aqui apresentadas pelo duo Razin e Corin?
4 em 1=SETE… que mensagem? Talvez um dia possamos partilhar leituras possíveis, sobretudo as do hemisfério direito (passa por mim, onde, sentado numa cama de rede presa a dois jovens carvalhos, escrevo, um par jovem, vindo da direcção da entrada da mina das aveleiras).
- Mal educados! Não te saudaram!, protesta, no meu espírito, a irreverente adolescente X.
A minha resposta? Apenas um sorriso e um sentimento de respeito e de bênção…
São 11h25. Tenho que abandonar este espaço nobre, com uma natureza pacífica, sorridente e amiga, para me dirigir em seguida para um espaço urbano onde terei um diálogo com alguém, sobre um assunto muito delicado que oferece mais uma oportunidade para nos humanizarmos.
A chuva regressara. Remetidos para espaços menos arejados, alguém numa roda de amigos, escreve a “equação” acima. Seguidamente pergunta:
- Em que vos faz pensar este enigma?
As respostas demoram. Algumas cabeças começam a “fumegar”.
E você, leitor/a? Talvez…
- 4=estabilidade: 4 pernas da cadeira, da mesa; 1=unidade: os dois numa só carne; SETE=perfeição: sete dias da semana, as sete notas musicais, as sete cores do arco-íris…
Como gostaria de conhecer outras leituras espontâneas, aquelas que a essência de cada um, é capaz de ler… Agradecemos desde já a partilha.
Alguém entra. É o par Razin e Corin, já vestidos de Outono.
Integrados no pequeno grupo, um sujeito de barbas grisalhas mostra aos recém-chegados a nossa equação.
- Eu conheço esta equação, diz Razin.
Corin sorri.
- E?, perguntam várias vozes.
Num plasma especial surge A, B, C… todo o alfabeto. A letra “E” dá um passo em frente. copy-past e eis um segundo. Seguidamente é a vez do “S” e, finalmente, do “T”. 1, 2, 3, 4, letras. Estas juntam-se e formam 1 palavra: SETE.
Cruzamento de olhares. Sorrisos…
- É uma possibilidade, diz alguém.
- Esta é a nossa hipótese, diz Razin.
Um adolescente, o Adolescente Y, diz:
- SE TE…
- calas
- até as pedras falarão.
Eis uma brincadeira séria, tecida pelos três adolescentes X, Y e Z.
Fiquei, eu narrador, a pensar: “eu conheço estas palavras”. Eu disse conheço?... Conhecer é ter contacto com, é estar conectado a… será ter um caso de amor com….?. Bem, voltemos ao diálogo.
- Com um coração…, inicia Corin,
- consciente, completa Razin.
- propomos, não impomos, a nossa tese, esclarece o duo R-C.
- A nossa apresentação não em videocolor, informa Razin.
- mas em Vidacolor, sublinha Corin.
No plasma da Vida uma série de imagens:
- Có có ró có !, apresenta-se o galo.
- Acorda, jovem acorda, entoa a Adolescente X, com o sorriso mais lindo do mundo (que exagero!)
Eis um puto feliz, num jardim, a cambalhotar.
Uns binóculos aproximam a imagem de um pequeno grupo a caminhar pela encosta de uma montanha rochosa.
Agora, o telescópio aponta para Órion, a enigmática constelação, considerada por muitos como a “porta do Céu”.
- Olhem que interessante!, dizem os avós, chamando a atenção das/do netas/o para um redemoinho de pó, que em forma de coluna, subia e descia os penedos do lado nascente da Serra de S. Mamede.
A energia e o mistério do vento, dando um espectáculo de beleza mas sussurrando também uma hipótese de medo, não acha leitor/a?
Corin chama a atenção para alguém que, num diário, regista as coordenadas do seu espaço preferido, até agora (será sempre?), o seu espaço de eleição. ´
- É ali, onde com alguma regularidade, acrescenta Razin, esta pessoa tem um caso de amor com as montanhas que o saúdam, a floresta que o abraça, o rio cristalino que o recebe no seu leito…
Leitor, pergunto eu o narrador, identifica-se com as pessoas/situações aqui apresentadas pelo duo Razin e Corin?
4 em 1=SETE… que mensagem? Talvez um dia possamos partilhar leituras possíveis, sobretudo as do hemisfério direito (passa por mim, onde, sentado numa cama de rede presa a dois jovens carvalhos, escrevo, um par jovem, vindo da direcção da entrada da mina das aveleiras).
- Mal educados! Não te saudaram!, protesta, no meu espírito, a irreverente adolescente X.
A minha resposta? Apenas um sorriso e um sentimento de respeito e de bênção…
São 11h25. Tenho que abandonar este espaço nobre, com uma natureza pacífica, sorridente e amiga, para me dirigir em seguida para um espaço urbano onde terei um diálogo com alguém, sobre um assunto muito delicado que oferece mais uma oportunidade para nos humanizarmos.
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domingo, 30 de agosto de 2009
DUME (São Martinho)
É isso mesmo: já está disponível o Boletim
DUME - TERRA NOSSA DE CADA DIA
Serão essas pessoas o que “resta” para, “em espírito e verdade”, dar sentido à “FESTA” que, qual semente germina e se desenvolve, no dia-a-dia?
Para consultar clique Boletim / Suplemento
PESSOA (4ª semana)
Capítulo 1 – D(EU)S
- Oh, não, este tema já é velho!
- Deus morreu!
- Pelo contrário é a maior necessidade do Ser Humano.
- ?
Razin e Corin, duas almas gémeas inseparáveis, consideram estas reacções possíveis perante a palavra que orienta este capítulo.
- Das quatro, qual seria a tua?, pergunta a intelectual Razin.
Antes de conhecermos a resposta, leitor/a, com quem caminhamos ao longo desta aventura, qual é a sua opção? A 1ª? A 2ª? … Nenhuma? Outra não considerada? Se for este o caso, quer partilhá-la connosco?
Continuando, escutemos a resposta do próprio Razin:
- A quarta: ?
- Achas que responder com um ponto de interrogação é uma resposta?, pergunta Corin.
- O tema geral desta caminhada ou encontros de procura e de partilha, qual é?
- PESSOA, “uma grande pergunta em busca de uma grande resposta” (1)
Ouviu-se uma voz vinda de algures:
- Faz pensar em Cury .
Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
Pessoa, Pergunta, Resposta (PPR). Podemos entrar no diálogo e questionar Razin e Corin. Eis a minha primeira pergunta:
- PPR e D(EU)S, que relação?
Foi Corin que me fixou nos olhos, mas o “agricultor” é Razin.
- D(EU)S será a “semente” e PPR, o “solo e o processo”.
Resposta densa, considero eu, mentalmente. Teremos que a abrir. Razin continua:
- Pessoa faz pensar…
Silêncio breve.
- No Ser Humano, respondi eu, o narrador.
Razin olha-me, acena a cabeça e considera o meu contributo.
- Pessoa é como uma lagoa profunda que o rio da Vida, no seu percurso, ora individualiza ora generaliza…, acrescenta Corin.
- Sim também é poesia, admite Razin. E mais?
Um leitor pede a palavra:
- Posso?
- Concerteza.
- Eu sou uma pessoa, tu és uma pessoa, ele/a é uma pessoa, nós somos pessoas, vós sois pessoas, eles/as são pessoas. Toda a gente é pessoa.
Todos sorrimos com este contributo simples, inclusivista.
- Obrigado pela sua participação, disse Razin.
Corin coloca um pequeno objecto anti-stress sobre a mesa e pergunta:
- Este palhaço é uma pessoa?
- Não, responde um coro.
- Isso é uma coisa, um objecto, acrescenta alguém.
Objecto, ser objectivo… preciso, não influenciável. Uma pessoa é um sujeito e como tal é de uma grande complexidade. Estas são as suas cogitações, estimado/a leitor/a?
Esbugalho meu olhar quando, num écran, alguém com muita cor e alegria, um palhaço, faz a sua intervenção:
- Pessoa é alguém cujo pé soa. E ouviu-se um bater do pé no chão.
Sorrisos e gargalhadas alindaram o ambiente. Corin e Razin, agradecem e foi Corin que colocou a seguinte pergunta:
-E porquê se bate o pé?
Quem nunca bateu o pé a alguém ou alguém lhe bateu a ele? Protesto, chamar a atenção, afirmação… é isso mesmo.
Razin pede a palavra, colocando uns óculos de lentes de cor:
- Poderíamos, talvez, resumir o que até agora partilhamos, dizendo que definiremos pessoa segundo a cor dos óculos que colocamos. Ou seja…
Suspendeu o discurso para solicitar contributos que foram chegando de vários ângulos:
- Na guerra, carne para canhão ou para bomba nuclear;
- Na Economia, um número, uma peça de uma grande máquina ao serviço do deus-lucro;
- No Teatro, máscara através da qual o personagem faz ressoar a voz;
- Na Religião, na Filosofia, na Psicologia…íntimo, a essência complexa que, por ser específica, enobrece a parte de um todo: a Humanidade, o Universo ou, porque não, o Cosmos.
Esgotadas, por agora as contribuições, no écran, aparece o título geral desta procura-encontro-partilha: PESSOA, uma grande Pergunta em busca de uma grande Resposta.
A palavra PESSOA deixa de cintilar e dá lugar à palavra PERGUNTA.
- Tenho mil perguntas não respondidas e milhões de respostas para perguntas que eu não formulei, diz um sacerdote. (2)
- Há perguntas claras, abertas, positivas, negativas, discretas, contribui AE. (3)
No écran, eis o Desejado de Todas as Nações, o excelente e ousado questionador, usando a arte da pergunta numa situação stressante, para conduzir as pessoas à interiorização. (4)
- Ter em conta as questões que a vida coloca, a cada dia, diz VF. (5)
- O tesouro é na pergunta, não a resposta, contribui o jornalista e escritor NDW. (6)
- “A Filosofia perguntou muito ao longo de milénios e a Psiquiatria, por ser jovem, perguntou pouco e respondeu rápido”, diz uma jovem leitora citando Cury. (7)
A Adolescente X pede a palavra:
- Pergunta quem sabe ou quem não sabe?
Compreender as perguntas simples e intrigantes que sempre questionaram o Ser Humano, eis um desafio com o selo da qualidade.
Uma outra palavra surge no écran: RESPOSTA.
Um jovem adulto, coloca a seguinte questão:
- Oh, não, este tema já é velho!
- Deus morreu!
- Pelo contrário é a maior necessidade do Ser Humano.
- ?
Razin e Corin, duas almas gémeas inseparáveis, consideram estas reacções possíveis perante a palavra que orienta este capítulo.
- Das quatro, qual seria a tua?, pergunta a intelectual Razin.
Antes de conhecermos a resposta, leitor/a, com quem caminhamos ao longo desta aventura, qual é a sua opção? A 1ª? A 2ª? … Nenhuma? Outra não considerada? Se for este o caso, quer partilhá-la connosco?
Continuando, escutemos a resposta do próprio Razin:
- A quarta: ?
- Achas que responder com um ponto de interrogação é uma resposta?, pergunta Corin.
- O tema geral desta caminhada ou encontros de procura e de partilha, qual é?
- PESSOA, “uma grande pergunta em busca de uma grande resposta” (1)
Ouviu-se uma voz vinda de algures:
- Faz pensar em Cury .
Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
Pessoa, Pergunta, Resposta (PPR). Podemos entrar no diálogo e questionar Razin e Corin. Eis a minha primeira pergunta:
- PPR e D(EU)S, que relação?
Foi Corin que me fixou nos olhos, mas o “agricultor” é Razin.
- D(EU)S será a “semente” e PPR, o “solo e o processo”.
Resposta densa, considero eu, mentalmente. Teremos que a abrir. Razin continua:
- Pessoa faz pensar…
Silêncio breve.
- No Ser Humano, respondi eu, o narrador.
Razin olha-me, acena a cabeça e considera o meu contributo.
- Pessoa é como uma lagoa profunda que o rio da Vida, no seu percurso, ora individualiza ora generaliza…, acrescenta Corin.
- Sim também é poesia, admite Razin. E mais?
Um leitor pede a palavra:
- Posso?
- Concerteza.
- Eu sou uma pessoa, tu és uma pessoa, ele/a é uma pessoa, nós somos pessoas, vós sois pessoas, eles/as são pessoas. Toda a gente é pessoa.
Todos sorrimos com este contributo simples, inclusivista.
- Obrigado pela sua participação, disse Razin.
Corin coloca um pequeno objecto anti-stress sobre a mesa e pergunta:
- Este palhaço é uma pessoa?
- Não, responde um coro.
- Isso é uma coisa, um objecto, acrescenta alguém.
Objecto, ser objectivo… preciso, não influenciável. Uma pessoa é um sujeito e como tal é de uma grande complexidade. Estas são as suas cogitações, estimado/a leitor/a?
Esbugalho meu olhar quando, num écran, alguém com muita cor e alegria, um palhaço, faz a sua intervenção:
- Pessoa é alguém cujo pé soa. E ouviu-se um bater do pé no chão.
Sorrisos e gargalhadas alindaram o ambiente. Corin e Razin, agradecem e foi Corin que colocou a seguinte pergunta:
-E porquê se bate o pé?
Quem nunca bateu o pé a alguém ou alguém lhe bateu a ele? Protesto, chamar a atenção, afirmação… é isso mesmo.
Razin pede a palavra, colocando uns óculos de lentes de cor:
- Poderíamos, talvez, resumir o que até agora partilhamos, dizendo que definiremos pessoa segundo a cor dos óculos que colocamos. Ou seja…
Suspendeu o discurso para solicitar contributos que foram chegando de vários ângulos:
- Na guerra, carne para canhão ou para bomba nuclear;
- Na Economia, um número, uma peça de uma grande máquina ao serviço do deus-lucro;
- No Teatro, máscara através da qual o personagem faz ressoar a voz;
- Na Religião, na Filosofia, na Psicologia…íntimo, a essência complexa que, por ser específica, enobrece a parte de um todo: a Humanidade, o Universo ou, porque não, o Cosmos.
Esgotadas, por agora as contribuições, no écran, aparece o título geral desta procura-encontro-partilha: PESSOA, uma grande Pergunta em busca de uma grande Resposta.
A palavra PESSOA deixa de cintilar e dá lugar à palavra PERGUNTA.
- Tenho mil perguntas não respondidas e milhões de respostas para perguntas que eu não formulei, diz um sacerdote. (2)
- Há perguntas claras, abertas, positivas, negativas, discretas, contribui AE. (3)
No écran, eis o Desejado de Todas as Nações, o excelente e ousado questionador, usando a arte da pergunta numa situação stressante, para conduzir as pessoas à interiorização. (4)
- Ter em conta as questões que a vida coloca, a cada dia, diz VF. (5)
- O tesouro é na pergunta, não a resposta, contribui o jornalista e escritor NDW. (6)
- “A Filosofia perguntou muito ao longo de milénios e a Psiquiatria, por ser jovem, perguntou pouco e respondeu rápido”, diz uma jovem leitora citando Cury. (7)
A Adolescente X pede a palavra:
- Pergunta quem sabe ou quem não sabe?
Compreender as perguntas simples e intrigantes que sempre questionaram o Ser Humano, eis um desafio com o selo da qualidade.
Uma outra palavra surge no écran: RESPOSTA.
Um jovem adulto, coloca a seguinte questão:
- O que é uma Resposta?
Leitor/a, tem alguma resposta para esta pergunta?
- Poderá ser uma armadilha cheia de perguntas.
Alguém que ouviu esta resposta lembrou os milhões de respostas para perguntas que nós não colocamos.
Faz pensar nas perspectivas “cabeças bem cheias” (bancos, depósitos de informações versus “cabeças bem feitas”, isto é: críticas, responsáveis, cooperantes, criativas…).
R.B. pede a palavra para incomodar os participantes com a seguinte afirmação:
- A maior razão para não conhecermos as respostas é não termos perguntas.
E acrescenta:
- Escuta as tuas respostas mesmo quando são loucas, desde que…
Suspende a comunicação. Silêncio fecundo. E conclui ao fim de alguns segundos:
- representem a tua maior verdade. (8)
PESSOA, D(EU)S, PERGUNTA, RESPOSTA…
Que Perguntas? Que Respostas? Concebidas, geradas, paridas por mim, por ti, por ele/a, por nós, por vós, por eles/as….
- Bem, disse Corin, levantando-se. Como está uma noite lindíssima, que tal um chã, tomado lá fora, no miradouro?
- Onde temos uma surpresa para os presentes, completou Razin.
Ao ar livre, contemplados por um céu coalhado de estrelas, um casal simpático de avós, serviu o chá aos presentes.
Entretanto Razin pede uns segundos de atenção para dizer o seguinte:
- Qual será o chã que para muita gente, antes do deitar, tomou o lugar do copo de leite morno?
Silêncio, que Corin, interrompe, dando dicas aos presentes:
- A planta que dá o nome ao chã que estão a saborear neste momento, tem sido usada desde há séculos. RN, especialista em sobrevivência, considera essa planta como a “rainha das plantas medicinais”. Seu chã alivia a dor, facilita a digestão, cura as dores de estômago e de intestinos, relaxa os nervos; os gargarejos feitos com a sua infusão, são bons para dores de dentes e de amígdalas; inalações, ajudam nas constipações e dores de cabeça. (9)
- Segundo as SRD, completa Razin, “seus efeitos foram confirmados por um estudo alemão que estabeleceu que o chã de ________ aumenta certos compostos no corpo que aliviam os espasmos musculares e aumentam a actividade antibacteriana”. (10)
- Então, de que planta medicinal estamos a falar?, pergunta Corin
- Da Camomila, responde um jovem
- Qual é o seu nome?, pergunta Razin.
- Feliz.
- Lindo nome. Feliz, a sua resposta está… certa! Parabéns, Feliz!
O grupo bateu palmas.
De repente, eis a surpresa. Numa espécie de fogo de artifício, uma palavra multicor desenha-se: D(EU)S.
Que espectáculo! Um animado bater de palmas, confirma e enobrece o convívio.
A Adolescente X, pede a palavra:
- Posso?
- Claro, anima Corin.
- Porquê o parêntesis?
- Pergunta pertinente, qualifica Razin.
Leitor/a, que tal questionar-se e questionar os seus mais próximos, acerca da palavra deste capítulo: D(EU)S?
- Vamos entrar na canoa e remar…
- Com a pagaia “pergunta-resposta”?, completa Corin o que iniciara Razin.
domingo, 23 de agosto de 2009
PESSOA (3ª semana)
Porque Ele também era Ela e Ela também era Ele vamos chamar-lhe apenas Pessoa (até porque toda a gente é pessoa, não é verdade?).
Pessoa era o centro das atenções numa praça onde circulavam todo o tipo de pessoas. E era o centro das atenções porque Pessoa se encontrava de pé sobre um estrado, não para cantar nem para discursar...
A multidão não sabia quem era Pessoa. Mas vendo o nó de verdugo a rodear-lhe o pescoço comunicavam os mais variados pensamentos e sentimentos:
- É a melhor maneira de dissuadir os potenciais infractores: cortar o mal pela raiz!
- É inacreditável o que estamos a observar!
- É porque fez alguma das grandes!
- Para grandes males grandes remédios!
- Pobre alma que terá feito!
Tudo estava a postos para o processo de execução que seria visualizado pela multidão num écran gigante. Em breve teria lugar a contagem decrescente e finalmente o cadafalso abrir-se-ia para engolir aquela vida.
O gigantesco écran é activado. Os verdugos colocam-se um do lado direito e outro do lado esquerdo de Pessoa. Aparece no contador electrónico o número 10. Ao lado, o rosto de Pessoa aparece em grande plano. Seu rosto está sereno embora abatido. Fazem um zoom do seu olhar: uma lágrima parece querer libertar-se dos seus olhos (alguém na multidão é tocado e sente o próprio olhar turvado). Agora um dos verdugos dirige-se a Pessoa:
- É um direito do condenado expressar o seu último desejo. Por isso manifeste-se.
Pessoa olha à sua volta e o seu olhar descansa numa das laranjeiras que enfeitam a praça num verde-laranja-amarelo, como sinal de um misto de esperança, de energia e de luz. Olhando para o verdugo, olhos nos olhos, diz serenamente:
- Quero uma laranja.
Os verdugos olham-se e em uníssono deixam escapar:
- Uma laranja?!?!.
O sorriso tonto dos verdugos foi visível e partilhado pela maioria da multidão, que está ansiosa pelo espectáculo.
Uma pausa apenas para alguém colher a dita laranja.
Eis a laranja, com uma folha verde no pé, nas mãos de Pessoa. Religiosamente a laranja é descascada. Cascas fora, e gomo a gomo, a laranja é comida. Isso era o esperado mas não foi o que aconteceu. Numa visão de mestre, Pessoa articula conhecimentos, competências e sentimentos e faz uma animação rápida e subtil: isola da laranja a vitamina, separa a vita da mina, pega na mina provoca um terramoto, separa a terra da moto, pega na moto e...abandona o local !
- É inacreditável o que estamos a observar!
- É porque fez alguma das grandes!
- Para grandes males grandes remédios!
- Pobre alma que terá feito!
Tudo estava a postos para o processo de execução que seria visualizado pela multidão num écran gigante. Em breve teria lugar a contagem decrescente e finalmente o cadafalso abrir-se-ia para engolir aquela vida.
O gigantesco écran é activado. Os verdugos colocam-se um do lado direito e outro do lado esquerdo de Pessoa. Aparece no contador electrónico o número 10. Ao lado, o rosto de Pessoa aparece em grande plano. Seu rosto está sereno embora abatido. Fazem um zoom do seu olhar: uma lágrima parece querer libertar-se dos seus olhos (alguém na multidão é tocado e sente o próprio olhar turvado). Agora um dos verdugos dirige-se a Pessoa:
- É um direito do condenado expressar o seu último desejo. Por isso manifeste-se.
Pessoa olha à sua volta e o seu olhar descansa numa das laranjeiras que enfeitam a praça num verde-laranja-amarelo, como sinal de um misto de esperança, de energia e de luz. Olhando para o verdugo, olhos nos olhos, diz serenamente:
- Quero uma laranja.
Os verdugos olham-se e em uníssono deixam escapar:
- Uma laranja?!?!.
O sorriso tonto dos verdugos foi visível e partilhado pela maioria da multidão, que está ansiosa pelo espectáculo.
Uma pausa apenas para alguém colher a dita laranja.
Eis a laranja, com uma folha verde no pé, nas mãos de Pessoa. Religiosamente a laranja é descascada. Cascas fora, e gomo a gomo, a laranja é comida. Isso era o esperado mas não foi o que aconteceu. Numa visão de mestre, Pessoa articula conhecimentos, competências e sentimentos e faz uma animação rápida e subtil: isola da laranja a vitamina, separa a vita da mina, pega na mina provoca um terramoto, separa a terra da moto, pega na moto e...abandona o local !
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009
PESSOA (2ª semana)
Dedicatória
Para
Pessoas…
Especiais e Únicas
como…
Para
Pessoas…
Especiais e Únicas
como…
VOCÊ
ÍNDICE
Em jeito de introdução (p.9)
PESSOA (p.15)
- Capítulo 1 – D(EU)S (p. 21)
- Capítulo 2 – 4 em 1=SETE (p.33)
- Capítulo 3 – MUNDO PROCURA A FAMÍLIA (p.41)
- Capítulo 4 – TERRA NOSSA DE CADA DIA (p.49)
- Capítulo 5 – REMANASCENTE (p.57)
Conclusão? (p.61)
Referências bibliográficas (p.63)
Em jeito de introdução (p.9)
PESSOA (p.15)
- Capítulo 1 – D(EU)S (p. 21)
- Capítulo 2 – 4 em 1=SETE (p.33)
- Capítulo 3 – MUNDO PROCURA A FAMÍLIA (p.41)
- Capítulo 4 – TERRA NOSSA DE CADA DIA (p.49)
- Capítulo 5 – REMANASCENTE (p.57)
Conclusão? (p.61)
Referências bibliográficas (p.63)
Em jeito de introdução
- Escrever para quê e para quem?
- Para partilhar.
- Partilhar o quê? E com quem?
Você que se disponibilizou para esta partilha, como responderia a estas questões? Como eu gostaria de ouvir–sentir as suas respostas!
Será sensato aceitar que onde estiverem dois ou três dialogando sobre a qualidade de vida, a Vida jorrará nesses encontros-partilha? Tenho a certeza absoluta que não estou só nesta aventura… Será você a segunda ou a terceira pessoa? Porque não?
A direcção? É a do pensamento inicial. A Missão? A da Comunidade que é notícia pela positiva. O Caminho? Cada pessoa faz o seu, passo a passo… E se cai, levanta e continua, como diz o meu amigo F.
Observe aquele girassol. Muitas leituras. Uma delas: resulta de uma semente. E de quantas sementes ele é portador!
De uma forma muito pessoal, vou prosseguir este projecto, este desafio, esta partilha.
O índice, regista os grandes temas aqui tratados na generalidade, que, mais tarde, em novos desafios, poderão ser tratados na especificidade.
Propõe-se um exercício transversal à leitura deste texto: nos muitos espaços em branco, escreva.
- Escrever eu? Escrever o quê e para quê?
- Para fazer/mos biblioterapia.
- Bíbli…
- Livros… terapia pelos livros.
- E como?
- Talvez lendo primeiro, os títulos e reflectindo acerca das imagens. E antes de se atirar à leitura, imaginar ou tentar perceber o que o texto poderá dizer ou conter. Faça anotações (espaço para tal não falta) antes, durante e depois da leitura. Contrarie a tendência da maioria, registe os comentários que possam ser sussurrados, conversados, gritados ou mesmo insultados pela sua sensibilidade, pela sua criatividade… à medida que vai percorrendo este caminho literário,
- E se forem inconvenientes para quem escreve ou partilha?
- Não tem mal. Seja o que é, ou pelo menos procure sê-lo.
- Posso começar já?
- Porque não?
Alguém interrompe este nosso hipotético diálogo, piscando-nos o olho: é a Criatividade. Veja como ela se apresenta no texto que se segue. (na próxima semana)
- Escrever para quê e para quem?
- Para partilhar.
- Partilhar o quê? E com quem?
Você que se disponibilizou para esta partilha, como responderia a estas questões? Como eu gostaria de ouvir–sentir as suas respostas!
Será sensato aceitar que onde estiverem dois ou três dialogando sobre a qualidade de vida, a Vida jorrará nesses encontros-partilha? Tenho a certeza absoluta que não estou só nesta aventura… Será você a segunda ou a terceira pessoa? Porque não?
A direcção? É a do pensamento inicial. A Missão? A da Comunidade que é notícia pela positiva. O Caminho? Cada pessoa faz o seu, passo a passo… E se cai, levanta e continua, como diz o meu amigo F.
Observe aquele girassol. Muitas leituras. Uma delas: resulta de uma semente. E de quantas sementes ele é portador!
De uma forma muito pessoal, vou prosseguir este projecto, este desafio, esta partilha.
O índice, regista os grandes temas aqui tratados na generalidade, que, mais tarde, em novos desafios, poderão ser tratados na especificidade.
Propõe-se um exercício transversal à leitura deste texto: nos muitos espaços em branco, escreva.
- Escrever eu? Escrever o quê e para quê?
- Para fazer/mos biblioterapia.
- Bíbli…
- Livros… terapia pelos livros.
- E como?
- Talvez lendo primeiro, os títulos e reflectindo acerca das imagens. E antes de se atirar à leitura, imaginar ou tentar perceber o que o texto poderá dizer ou conter. Faça anotações (espaço para tal não falta) antes, durante e depois da leitura. Contrarie a tendência da maioria, registe os comentários que possam ser sussurrados, conversados, gritados ou mesmo insultados pela sua sensibilidade, pela sua criatividade… à medida que vai percorrendo este caminho literário,
- E se forem inconvenientes para quem escreve ou partilha?
- Não tem mal. Seja o que é, ou pelo menos procure sê-lo.
- Posso começar já?
- Porque não?
Alguém interrompe este nosso hipotético diálogo, piscando-nos o olho: é a Criatividade. Veja como ela se apresenta no texto que se segue. (na próxima semana)
sábado, 8 de agosto de 2009
PESSOA (1ª semana)
A pergunta surgiu no início da manhã:
- Que tal partilhares o texto-teste PESSOA...?
- Não tenho qualquer problema. Está feito, desde 2007.
- Semanalmente, ias colocando parte.
- Aqui vai a capa e o texto da contracapa.
Não são o Caminho... Mas são do Caminho!
- Que tal partilhares o texto-teste PESSOA...?
- Não tenho qualquer problema. Está feito, desde 2007.
- Semanalmente, ias colocando parte.
- Aqui vai a capa e o texto da contracapa.
MACJOD, é o nome de uma união de alguém que tem uma grande paixão pela Vida (ou a Vida, por este casal).
Este texto-teste, poderá ser experienciado como um espelho, uma porta ou uma janela, um barco (e muitas outras imagens poderá juntar a estas) para a partilha de lágrimas e sorrisos, pensamentos e sentimentos, sonhos e frustrações, fracassos e vitórias... (meus, seus, dele/a, nossos, vossos, deles/las).
Não são o Caminho... Mas são do Caminho!
Dialogue consigo mesmo/a! (Loucura?) A sério: Experimente! E depois, se achar por bem, partilhe connosco.
Até à próxima partilha fique com este pensamento alguma vez lido e, livremente, adaptado por Jod:
O Ser Humano não é o que é; é o que não é. E para ser o que é, necessita de... estar em contacto com quem (e com o que) é?
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
DUME (São Martinho)
Dume - Terra Nossa de Cada Dia
O boletim de reflexão e partilha do mês de Agosto, já está disponível.
Até quando, estupidamente, vamos enriquecer miseravelmente?!
Para abrir: Boletim / Suplemento
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
Dia dos AVÓS
Esta "dupla" mágica, "avós e netos", tem um dia nacional: 26 de Julho.
- Mas o dia é dos avós! - protestará alguém.
- Sim mas - poderá observar você - não há avós sem netos, nem netos sem avós... tal como pais sem filhos e filhos sem pais. São os dois lados de uma outra "moeda".
Bem, os dias nacionais/mundiais, valem o que valem. Há um dia especial que integra, criativamente, todos os momentos que iluminam, pelos valores incarnados, no dia a dia, os sujeitos da relação. Eis esse dia: Hoje, Aqui e Agora.
Alguém registou o caso que se segue:
Já passa das 8h30 da manhã. Batem à porta. No interior, os avós sorriem um para o outro: é o neto. O avô abre a porta, e pelo vão das escadas, e em voz alta, "entra na aventura":
- Quem é que nos bateu à porta?
Sobe as escadas e...
- Será um Pirata? ou um Tesouro?
Na direcção dos forrinhos, segue para a direita, quando, atrás de si, saida da esquerda, explode uma gargalhada de 7 anos e meio, que
rejubila:
- Enganei-te!
- Com papas de leite! - cantam em uníssono.
Aquele abraço feliz que só os avós e netos sabem dar!
- É o meu Tesouro! Um abraço e uma palmada no "cachalhaço" (cachaço)!
Nadas cheios de tudo... que aconteceu em Junho mas que podia ter sido em Julho ou noutro dia de outro mês qualquer... O importante é que aconteça e, já agora, que floresça para que sementes forneça, sem pressa... será que há alguém que não mereça?
P.S. - Existe alguma pesquisa/investigação sobre esta temática o que é bom, mas, excelente é a aplicação, criativa, pessoal e social, dessa informação.
- Mas o dia é dos avós! - protestará alguém.
- Sim mas - poderá observar você - não há avós sem netos, nem netos sem avós... tal como pais sem filhos e filhos sem pais. São os dois lados de uma outra "moeda".
Bem, os dias nacionais/mundiais, valem o que valem. Há um dia especial que integra, criativamente, todos os momentos que iluminam, pelos valores incarnados, no dia a dia, os sujeitos da relação. Eis esse dia: Hoje, Aqui e Agora.
Alguém registou o caso que se segue:
Já passa das 8h30 da manhã. Batem à porta. No interior, os avós sorriem um para o outro: é o neto. O avô abre a porta, e pelo vão das escadas, e em voz alta, "entra na aventura":
- Quem é que nos bateu à porta?
Sobe as escadas e...
- Será um Pirata? ou um Tesouro?
Na direcção dos forrinhos, segue para a direita, quando, atrás de si, saida da esquerda, explode uma gargalhada de 7 anos e meio, que
rejubila:
- Enganei-te!
- Com papas de leite! - cantam em uníssono.
Aquele abraço feliz que só os avós e netos sabem dar!
- É o meu Tesouro! Um abraço e uma palmada no "cachalhaço" (cachaço)!
Nadas cheios de tudo... que aconteceu em Junho mas que podia ter sido em Julho ou noutro dia de outro mês qualquer... O importante é que aconteça e, já agora, que floresça para que sementes forneça, sem pressa... será que há alguém que não mereça?
P.S. - Existe alguma pesquisa/investigação sobre esta temática o que é bom, mas, excelente é a aplicação, criativa, pessoal e social, dessa informação.
OS AVÓS E NETOS FLORESCEM COMO PALMEIRAS...
ELES SÃO COMO ÁRVORES PLANTADAS...
ELES SÃO COMO ÁRVORES PLANTADAS...
NA VELHICE/MENINICE, ELES AINDA/JÁ PRODUZEM FRUTOS;
SÃO SEMPRE FORTES E CHEIOS DE VIDA.
Salmo 92:14, adaptação livre, orientada por uma certeza:
Um neto Dá vid'aos avós!
(o inverso também é verdadeiro)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Encíclica "Caritas in veritate"
Encíclica. Eis um documento dos mais solenes produzido por
um Papa.
A encíclica "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), nas suas 150 páginas, aborda as grandes questões que se colocam à nossa sociedade actual e a cada um de nós.
Dirigido-se ao clero, aos fiéis " e a todos os homens de boa vontade", Bento XVI, nesta sua terceira encíclica ( a 1ª, «Deus caritas est», Deus é Amor, de 2005; e a 2ª, «Spe Salvi», Esperança na Salvação, de 2007) chama a nossa atenção para:
um Papa.
A encíclica "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), nas suas 150 páginas, aborda as grandes questões que se colocam à nossa sociedade actual e a cada um de nós.
Dirigido-se ao clero, aos fiéis " e a todos os homens de boa vontade", Bento XVI, nesta sua terceira encíclica ( a 1ª, «Deus caritas est», Deus é Amor, de 2005; e a 2ª, «Spe Salvi», Esperança na Salvação, de 2007) chama a nossa atenção para:
- os valores da ética no mercado;
- a responsabilidade individual e social para uma economia de justiça;
- uma autoridade política mundial;
- ...
Um documento que não deixa indiferente o leitor atento, crítico e participativo. Lê-lo como quem se alimenta (mastigando, ensalivando, saboreando...) para que dele tiremos o máximo proveito, é um desafio que eu, pessoalmente, aceito. E você?
Para consultar o texto integral clique em "CARITAS IN VERITATE"
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terça-feira, 14 de julho de 2009
DESCOBERTA
Albert Szeut-Gyõrg escreveu "Uma descoberta é ver o que toda a gente vê e pensar o que ninguém pensou".
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presente
quarta-feira, 8 de julho de 2009
DEUS
Existência ou Essência?
D(EU)S - O essencial é o meu conceito sobre Deus ou o conceito de Deus sobre mim?
Neste livro escrito numa hora, livro de "Cem folhas quase sem palavras para que seja Sua, a Palavra..." (já partilhado neste blog), o A(u)tor, em 16/07/2008, registou o "auto-diálogo" ou "solilóquio" ou "sódelouco" que a seguir se partilha.
- D(EU)S?... Porquê o parentesis?
- É um Desafio pessoal, social e ambiental.
- Mas se Deus não existe não faz sentido o "meu conceito sobre Deus ou o conceito de Deus sobre mim?", que tem a ver com o subtítulo.
- Exactamente porque Deus não existe é que o título fará todo o sentido.
- ?!?!
- Eis, sinteticamente, o meu ponto de vista: Deus não existe porque existir, implica nascer, crescer, reproduzir-se e morrer. E Deus diz, não sou eu que o digo, repito é Ele que o diz: " EU SOU O QUE SOU", ou seja o "EU SOU" é ontem, hoje, amanhá... eternamente.
- É o teu conceito.
- Não, não é o meu conceito. É o conceito que o "EU SOU" revela sobre Si próprio.
- Revela onde?
- Em tudo e em todos.
- Admitindo que Deus ou D(EU)S existe ou antes que o "EU SOU" é, como saber qual o Seu conceito sobre Ti ou sobre Mim?
- Essa é a grande questão subjacente a este desafio, a esta aventura literária e espiritual, à qual eu, MacJod, chamo D(EU)S.
Em jeito de conclusão, um registo (no referido livro, na página 21), sobre uma "jóia" que retiramos de um diaporama enviado por mail...
Eis a tal "jóia" desse tesouro que são as crianças (a quem deveriamos dar voz e voto para ensaiarmos uma VI(D)A NOVA):
"HÁ DOIS TIPOS DE AMOR, O NOSSO AMOR E O AMOR DE DEUS, MAS O AMOR DE DEUS JUNTOU OS DOIS".
- Quem disse estas palavras?
-Um sábio?- Um filósofo?
- Uma criança de 4 anos: Jenny.
- Obrigado ó D(EU)S na Jenny.
- D(EU)S CONNOSCO, D(EU)S COM TUDO E COM TODOS!
- Eis o resultado de "juntar os dois".
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domingo, 28 de junho de 2009
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
UMA HISTÓRIA ANTIGA Sempre nova;
DECATLHON Braga em Dume;
CID cede lugar à cid?;
AS LIÇÕES DAS ELEIÇÕES;
ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA - O Universo;
E VÓS QUE DIZEIS?;
CONVERSA COM OS PRIMOS (Suplemento).
Eis os títulos do Boletim e respectivo Suplemento, de Julho.
Clicar
Boletim / Suplemento
DECATLHON Braga em Dume;
CID cede lugar à cid?;
AS LIÇÕES DAS ELEIÇÕES;
ANO INTERNACIONAL DA ASTRONOMIA - O Universo;
E VÓS QUE DIZEIS?;
CONVERSA COM OS PRIMOS (Suplemento).
Eis os títulos do Boletim e respectivo Suplemento, de Julho.
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eleições
sábado, 6 de junho de 2009
SURVIVAL
Se é uma pessoa "louca" (leia-se "encantada pela Vida"), veja-se neste "espelho".
Eis a foz do rio Homem.
Focando as pessoas ali presentes: 5+1, ou seja cinco pessoas e um cão pastor alemão.
Numa relação mais próxima e de algum diálogo, sabe-se que o grupo é heterogéneo: o duo Razin e Corin, Amabela, Mundo e Pessoa mais, não um cão, mas uma cadela: a Life.
Resumindo: Idades diferentes, géneros diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes… mas todos unidos num projecto ou numa aventura comum: REMANASCENTE.
Dando uma olhadela ao equipamento: duas canoas, um K1, pagaias, mochilas de 30 e 40 litros. Lá dentro? Conteúdo que foi colocado tendo em conta um princípio orientador, que a coluna agradece: peso total balizado entre 5 a 10% do peso de cada carregador/a, informa Mundo.
Os rostos dos participantes, não reflectem qualquer medo ou apreensão, mas sim o encanto da liberdade inovadora que a aventura - de sobrevivência educativa, formativa e animada - promete.
Colocam as embarcações na água. Entram.
A direcção da sua navegação? Já a sabemos pelo título: vão remar rumo à Nascente ou seja contra a corrente.
Qual o objectivo ou objectivos deste "filme" rodado em vidacolor? Que sentido? Que Mensagem?... perguntas que flúem como a água do rio. As respostas? Serão incarnadas nesta aventura tão singular que poderá ser sua, minha e de outras pessoas.
Desafio: Testar vontades, conhecimentos e materiais survival... 5 dias, em grupo e 2 a solo - prova de fogo - apenas com um kit de sobrevivência!!! (encerramento: jantar convívio para partilha de experiências e avaliação da aventura de formação).
Inscrições: limitadas (5) e sujeitas a (auto)selecção;
Tempo: uma semana (Domingo a Sábado), no Verão ou Outono de 2010;
Promotor e responsável: o Grupo;
Custo: Desconhecido, mas pretende-se que sejam umas férias económicas, inesquecíveis e de valorização pessoal e social.
Note Bem:
Se tem o "espírito da nascente" (receber para dar)...
CANDIDATE-SE!
Eis a foz do rio Homem.
Focando as pessoas ali presentes: 5+1, ou seja cinco pessoas e um cão pastor alemão.
Numa relação mais próxima e de algum diálogo, sabe-se que o grupo é heterogéneo: o duo Razin e Corin, Amabela, Mundo e Pessoa mais, não um cão, mas uma cadela: a Life.
Resumindo: Idades diferentes, géneros diferentes, culturas diferentes, sensibilidades diferentes… mas todos unidos num projecto ou numa aventura comum: REMANASCENTE.
Dando uma olhadela ao equipamento: duas canoas, um K1, pagaias, mochilas de 30 e 40 litros. Lá dentro? Conteúdo que foi colocado tendo em conta um princípio orientador, que a coluna agradece: peso total balizado entre 5 a 10% do peso de cada carregador/a, informa Mundo.
Os rostos dos participantes, não reflectem qualquer medo ou apreensão, mas sim o encanto da liberdade inovadora que a aventura - de sobrevivência educativa, formativa e animada - promete.
Colocam as embarcações na água. Entram.
A direcção da sua navegação? Já a sabemos pelo título: vão remar rumo à Nascente ou seja contra a corrente.
Qual o objectivo ou objectivos deste "filme" rodado em vidacolor? Que sentido? Que Mensagem?... perguntas que flúem como a água do rio. As respostas? Serão incarnadas nesta aventura tão singular que poderá ser sua, minha e de outras pessoas.
Desafio: Testar vontades, conhecimentos e materiais survival... 5 dias, em grupo e 2 a solo - prova de fogo - apenas com um kit de sobrevivência!!! (encerramento: jantar convívio para partilha de experiências e avaliação da aventura de formação).
Inscrições: limitadas (5) e sujeitas a (auto)selecção;
Tempo: uma semana (Domingo a Sábado), no Verão ou Outono de 2010;
Promotor e responsável: o Grupo;
Custo: Desconhecido, mas pretende-se que sejam umas férias económicas, inesquecíveis e de valorização pessoal e social.
Note Bem:
Se tem o "espírito da nascente" (receber para dar)...
CANDIDATE-SE!
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sábado, 30 de maio de 2009
DUME - Terra Nossa de Cada Dia
No Boletim de Junho, dois títulos em destaque:
- RELAÇÕES (intra e interpessoais)
- SOLIDARIEDADE, em DUME?
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Dume,
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solidariedade
terça-feira, 26 de maio de 2009
FOTOGRAFAR
Matar?! Porque não fotografar?
Aconteceu recentemente. Estavamos os três. O foco da minha atenção estava no Soliño e na sua filhota, a Lara. Quatro anitos a abrigar o pai, enquanto este, fotografava um cogumelo. Diliciando-me com esta imagem educativa, formativa e animada, ouvi um testemunho que fiz questão de o disponibilizar neste espaço de reflexão e partilha. Para tal, pedi-lhe que me enviasse uma mensagem via mail. Esta chegou no dia 18. Respondi de imediato:
"Obrigago pela sua mensagem. Logo que possa, irei integrá-la no meu blog".
No dia 20, recebi uma nova mensagem em jeito reclamação amiga:
"faltou a sua apreciação, normalmente qdo. ofereço aprecio uma observação".
O dia seguinte, disponibilizou-se para me ajudar na resposta:
"gostei muito daquele 'sabor' expontâneo, quando com a Lara, junto ao canavial do Lago, você fotografava um Amanita rubescens. As palavras do seu pai não ficaram à porta do meu ser, mas entraram na sala de visitas da minha sensibilidade, e... ficaram. Eu havia-lhe feito um pedido. A sua resposta foi rápida, chegou com o seu mail. De uma maneira muito pessoal, muito sua. Gostei muito. Obrigado. Logo que possa irei partilhar, no meu blog ou/e no meu boletim, esta simples mas intensa experiência. Espero fazê-lo com a simplicidade e a grandeza com que este pedacinho perfumado e saboroso da sua memória familiar o merece. Obrigado uma vez mais".
Ouçamos e sintamos, o Soliño:
NOSTALGIA PEDAGÓGICA
Quando na idade da parvalheira,
A meu pai pedi uma "chumbeira",
Para aos passarinhos apontar;
Eis que me respondeu...
Porque não uma máquina de fotografar
P'ra mais tarde os olhos deliciar,
Tudo o que o HOMEM já rompeu!...
E assim fui descobrindo...
Na magia d'uma lente,
Toda a diferença latente
Entre o vêr e observar.
Aconteceu recentemente. Estavamos os três. O foco da minha atenção estava no Soliño e na sua filhota, a Lara. Quatro anitos a abrigar o pai, enquanto este, fotografava um cogumelo. Diliciando-me com esta imagem educativa, formativa e animada, ouvi um testemunho que fiz questão de o disponibilizar neste espaço de reflexão e partilha. Para tal, pedi-lhe que me enviasse uma mensagem via mail. Esta chegou no dia 18. Respondi de imediato:
"Obrigago pela sua mensagem. Logo que possa, irei integrá-la no meu blog".
No dia 20, recebi uma nova mensagem em jeito reclamação amiga:
"faltou a sua apreciação, normalmente qdo. ofereço aprecio uma observação".
O dia seguinte, disponibilizou-se para me ajudar na resposta:
"gostei muito daquele 'sabor' expontâneo, quando com a Lara, junto ao canavial do Lago, você fotografava um Amanita rubescens. As palavras do seu pai não ficaram à porta do meu ser, mas entraram na sala de visitas da minha sensibilidade, e... ficaram. Eu havia-lhe feito um pedido. A sua resposta foi rápida, chegou com o seu mail. De uma maneira muito pessoal, muito sua. Gostei muito. Obrigado. Logo que possa irei partilhar, no meu blog ou/e no meu boletim, esta simples mas intensa experiência. Espero fazê-lo com a simplicidade e a grandeza com que este pedacinho perfumado e saboroso da sua memória familiar o merece. Obrigado uma vez mais".
Ouçamos e sintamos, o Soliño:
NOSTALGIA PEDAGÓGICA
Quando na idade da parvalheira,
A meu pai pedi uma "chumbeira",
Para aos passarinhos apontar;
Eis que me respondeu...
Porque não uma máquina de fotografar
P'ra mais tarde os olhos deliciar,
Tudo o que o HOMEM já rompeu!...
E assim fui descobrindo...
Na magia d'uma lente,
Toda a diferença latente
Entre o vêr e observar.
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Testemunho
domingo, 10 de maio de 2009
Semana Académica, em Braga
Semana Académica bracarense, sê "mana"!
Eis, a seguir, o meu muito humilde contributo para que tal aconteça.
Penso numa das figuras da nossa cultura nacional - Helena Vaz da Silva - jornalista, animadora cultural e escritora. Acreditando, como ela, na força das palavras e das ideias, na perspectiva de uma democracia participativa, inicio esta reflexão e partilha, não "semeando pedras", citando Helena, como "Pedras do Polegarzinho – do conto da nossa infância – que se deitam para ajudar a reconhecer o caminho; pedras como a que se lança quando se começa a fazer uma casa; pedras brancas e de cor para dar brilho ao nosso dia a dia ou para lhe acentuar os contornos” (Incitações para o Novo Milénio) mas "atirando pedras para o charco" de uma sociedade que, anestesiada por pseudovalores, no "barulhão da noite", viola os direitos de uma freguesia que é a nossa: Dume.
Sim, refiro-me ao "cartaz turístico" da Semana Académica, no Estádio Municipal, esta noite apenas iniciado! Tenho meios e saberes, para me proteger dos "decibeis do exagero" mas penso nos meus "irmãos dumienses/bracarenses". Sobretudo as pessoas mais afectadas...
- Tonto, ingénuo, para quê perder tempo e energia, "gritando" de madrugada, como em oração, pelo Bem Comum, pelo Bom Senso e pelo Consenso?
- Quem és tu, ó Zé Ninguém? Que podes tu contra os "senhores" sentados no trono dos diferentes poderes?
- Relaxa e navega a favor da "corrente"!
Sim, sou "louco remanascente", que rema à nascente ou seja contra a corrente, que se questiona, como Helena, perante uma cultura “de portas e coração trancado, assestado para o êxito, a imagem, o agradável, o curto prazo”.
Sim sou louco, tonto e ingénuo, mas não sou o único nesta "encantadora loucura". Por isso, em nome dos mais sagrados direitos e deveres esculpidos na rocha da História, e particularmente em Abril (este, recentemente recordado), junto a minha "voz" à de outros dumieneses/bracarenses que neste pedacinho nacional, repito, em nome do Bem Comum, do Bom Senso, e do Consenso, pedem, a quem de direito, somente um "ajustamento" nos excessos.
Nota: Texto enviado, nesta data, às entidades competentes.
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semana académica em braga
terça-feira, 5 de maio de 2009
AMIGO
O azul do céu harmonizava com o verde luminoso da floresta.
Ao som de uma música relaxante, pensava nas palavras de uma canção que coloca a pergunta:
ONDE ESTÃO NOSSOS VELHOS AMIGOS?
Ele, olhou-me e, sorrindo, disse-me:
- Posso fazer-te duas perguntas?
- E se eu disser que não?
Respondeu-me apenas intensificando o seu sorriso.
- Claro que podes - respondi.
- Eis a primeira: segundo os outros, o que é um Amigo? A segunda já imaginas a quem a dirijo...
- O que é para mim um Amigo?
Juntou ao sorriso os dois polegares apontando o céu.
Pesquisei.
Aqui estão alguns resultados:
Para mim...
(Im)possível!?!?
Após um silêncio introspectivo, Ele continuou:
- Como não há duas sem três, aqui vai a terceira: Que tipo de amigo és tu? amigo? Amigo? AMIGO?
- Penso que, no Caminho, ainda estou como candidato a amigo...
Quem é este Eu, Tu, Ele, deste solilóquio ou "sódelouco"?
No écran da minha mente, vi o tio Zé Maria, o Leonel e a Manuela, o Custódio, e muitos outros de A a Z... e, por último, vi o primeiro: o Mestre dos Mestres.
Ao som de uma música relaxante, pensava nas palavras de uma canção que coloca a pergunta:
ONDE ESTÃO NOSSOS VELHOS AMIGOS?
Ele, olhou-me e, sorrindo, disse-me:
- Posso fazer-te duas perguntas?
- E se eu disser que não?
Respondeu-me apenas intensificando o seu sorriso.
- Claro que podes - respondi.
- Eis a primeira: segundo os outros, o que é um Amigo? A segunda já imaginas a quem a dirijo...
- O que é para mim um Amigo?
Juntou ao sorriso os dois polegares apontando o céu.
Pesquisei.
Aqui estão alguns resultados:
- Amigo de todos, amigo de ninguém (provérbio);
- Um verdadeiro amigo é o maior de todos os bens e igualmente, de todos, aquele que menos nos preocupamos em adquirir (La Rochefoucauld,François);
- O inimigo é mais útil que o amigo (Saint-Exupéry, Antoine);
- A metade de um amigo é a metade de um traidor (Hugo , Victor);
- Um amigo é aquele que chega quando todos já se foram;
- Amigo verdadeiro é alguém que crê em ti ainda que tu deixes de crer em ti mesmo.
- É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo;
- Amigos de verdade não se separam apenas seguem caminhos diferentes (Bárbara);
- Conhecidos? são uma multidão. Amigos? contam-se por uma mão. (um sujeito alcoolizado).
- Creio,que menos de 1% das pessoas têm amigos com vínculos profundos (Cury, Augusto).
Para mim...
- Quem propõe e não impõe: amigo.
- Aquele que dá a sua vida pelo outro: Amigo.
- A pessoa que dá a sua vida também pelo inimigo: AMIGO.
(Im)possível!?!?
Após um silêncio introspectivo, Ele continuou:
- Como não há duas sem três, aqui vai a terceira: Que tipo de amigo és tu? amigo? Amigo? AMIGO?
- Penso que, no Caminho, ainda estou como candidato a amigo...
Quem é este Eu, Tu, Ele, deste solilóquio ou "sódelouco"?
No écran da minha mente, vi o tio Zé Maria, o Leonel e a Manuela, o Custódio, e muitos outros de A a Z... e, por último, vi o primeiro: o Mestre dos Mestres.
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