quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Educador, em Educação não há caminho...

Despois de no dia um do corrente mês, ter anunciado uma vontade de reflectir e partilhar, de uma forma sistemática, durante um tempo indefenido e na perspectiva do (in)útil e do (in)conveniente (ainda não chegou o momento para explicitar esta tal perspectiva), vou prosseguir parafraseando António Machado:

... e não há caminho, porque o caminho, em Educação, constrói-se, essencialmente, "ex-ducerando" (isto é, a pessoa como sujeito, na interacção quotidiana, com tudo e com todos).

Focando, com a ajuda de Ricardo Nassif, a dupla etimológica que deu origem aos conceitos centrais das duas ideias distintas da educação...

Educação por crescimento:
ex-ducere, que equivale a "tirar", "levar" ou "conduzir" para fora (auto-educação);

Educação por acréscimo:
educare, que significa "criar", "nutrir" ou "alimentar" (hetero-educação);

... Você, Leitor/a, para si, que tipo de educação é prioritária ou essencial, quando, como diz Augusto Cury, "A educação do mundo todo está em crise" (O Mestre Inesquecível, p.8)?

E a propósito do Mestre Inesquecível, hoje, termino com o seguinte texto:

"As escolas do Seu tempo, que engrandeciam as pequenas coisas e amesquinhavam as grandes, Ele as não procurou, Sua educação foi adquirida directamente das fontes indicadas pelo Céu: do trabalho útil, do estudo das Escrituras e da Natureza, e da experiência da vida - compêndios divinos, cheios de instruções a todos os que lhes trazem mãos voluntárias, olhos que vêm e coração entendido" (E.G. White, Educação p.78)

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