quarta-feira, 1 de junho de 2011

Administração Fiscal... qual?

Ausente desde o dia 23. Aqui estou, de novo, para reflectir-partilhar o seguinte:

Depois do longo braço de ferro entre a OTOC (Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas) e a AF (Administração Fiscal), e apesar de uma petição on-line, (que assinei, e comentários, nos quais também participei)para reforçar os pedidos formais ou institucionais (da OTOC, da APECA...)de prorrogação do prazo para entrega das Declarações de IRC e IRS (Modelo 22 e Modelo 3, 2ª fase), ainda me sinto mal com o desfecho:

"O Ministério das Finanças decidiu hoje prorrogar até sexta-feira, dia 3, o prazo de entrega do IRS, IRC e Imposto de Circulação"

Não, não, eu e a minha equipa, não necessitamos destes 3 dias da "misericórdia" da AF, pois, ontem, essas mesmas obrigações foram, por nós, cumpridas. Pelas "bastonadas" que recebeu daqui e dacolá, a pseudo AF, aliviou a pressão das suas "mandíbulas" deixando crer que afinal é um "cordeiro"...

Quando assim reflectiamos, fui sujeito à seguinte interpelação:

- Ainda tens orgulho neste "país à beira-mar plantado"?

Olhos nos olhos, respondi:

- Sim, tenho muito orgulho no génio lusitano! Nesse génio que nada tem a ver com os "pseudos" das mais variadas áreas, que se servem do Povo, em vez de servi-lo!

Para aliviar um pouco o duelo desarmado, alguém perguntou:

- Sabiam que os espanhóis, estão a construir chalets, ao longo da fronteira Portugal-Espanha? Sabem para quê? Para quando Portugal for ao fundo, ficarem à beira-mar.

O meu sorriso talvez tenha sido um pouco amarelo. E porquê? Respondo com o texto e uma imagem que me foram enviados, via e-mail, por pessoas amigas.

Eis o texto:

Amigos,
Já que não podemos contar com a classe "desgovernante" do nosso País, vamos nós procurar fazer alguma coisa que nos salve a nós e as gerações que nos seguirem.
Tomem nota e que possam agir em conformidade com as seguintes instruções.

VAMOS SALVAR PORTUGAL
Portugal está a afundar, mas ainda não é tarde.
Se nos unirmos, ainda é possível acontecer um milagre económico no nosso
país.
Deixe-se de seguir dissertações de economistas ao serviço de
interesses, que não os nossos! Não se deixe mais manipular pelo
marketing! Faça aquilo que os políticos, por razões óbvias, não lhe
podem recomendar sequer, mas que individualmente você pode fazer:

torne-se PROTECCIONISTA da nossa economia!

Para isso:

1. Experimente comprar preferencialmente produtos fabricados em
Portugal. Experimente começar pelas idas ao supermercado (carnes,
peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais).
Experimente trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer
cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimente
trocar a Coca-cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma
cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.

2. Adie por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos
estrangeiros, que tenha planeado fazer, tais como automóveis, TV e> outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e
calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc.

Leia com atenção e reencaminhe para que sejamos muitos a ter esta
atitude!!!!

Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e
comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em
particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a
classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos
tem dirigido e se tem governado a si própria.

Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um
rumo de desenvolvimento.

Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar o responsável, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho. Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.
O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 € mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! Imitemo-los nós no futuro!

Passe este texto para todos os seus endereços para chegarmos a todos
os portugueses.
Quando a onda pegar, vamos safar-nos.

Será um primeiro passo na direcção certa!
Viva Portugal.


Agora, a imagem:

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